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Rescisão de Contrato de Trabalho: Como Evitar Riscos e Custos Para as Empresas

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O que iremos mostrar neste artigo:

A rescisão de contrato de trabalho é um dos momentos mais sensíveis na gestão de pessoas dentro das organizações. Embora muitas vezes seja tratada como um simples procedimento administrativo, trata-se de um processo repleto de detalhes legais que, se negligenciados, podem resultar em ações trabalhistas e grandes prejuízos financeiros para a empresa.

Os processos ligados a rescisões estão entre os mais frequentes na Justiça do Trabalho no Brasil. Isso se deve, em grande parte, a falhas comuns cometidas pelas empresas no momento de calcular valores, cumprir prazos ou identificar corretamente a modalidade do desligamento. O resultado costuma ser o acúmulo de passivos trabalhistas, que não apenas aumentam custos, mas também afetam a reputação do negócio.

 

O que caracteriza a rescisão de contrato de trabalho?

 

A rescisão trabalhista é a formalização do fim do vínculo entre empresa e empregado. Esse desligamento pode ocorrer por iniciativa do empregador, do trabalhador, por acordo entre as partes ou em situações específicas previstas na legislação.

Antes de efetivar o processo, é essencial verificar se o colaborador possui algum direito de estabilidade. Entre os casos mais comuns estão:

 

  • Gestantes, com garantia desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto;

  • Acidentados do trabalho, com estabilidade de 12 meses após o retorno às atividades;

  • Membros da CIPA, com estabilidade durante o mandato e até um ano após o término;

  • Situações adicionais previstas em acordos coletivos.

 

Quais são os tipos de rescisão trabalhista?

 

Conhecer os diferentes tipos de rescisão é indispensável para que a empresa saiba quais verbas devem ser pagas. As principais modalidades são:

 

  • Pedido de demissão;

  • Dispensa sem justa causa;

  • Dispensa por justa causa;

  • Término de contrato por prazo determinado (inclusive experiência);

  • Rescisão antecipada de contrato a prazo determinado;

  • Rescisão consensual (Reforma Trabalhista de 2017);

  • Falecimento do empregado.

 

Quais verbas entram no cálculo da rescisão?

 

Os valores devidos variam de acordo com a modalidade de desligamento, mas, em geral, incluem:

 

  • Saldo de salários;

  • Aviso prévio (trabalhado ou indenizado), inclusive proporcional;

  • 13º salário proporcional;

  • Férias vencidas e proporcionais acrescidas de 1/3;

  • Depósitos de FGTS (do mês anterior e do mês da rescisão);

  • Multa de 40% sobre o FGTS, em caso de dispensa sem justa causa;

  • Indenizações específicas previstas na CLT.

 

Prazos legais e riscos para as empresas

 

A legislação trabalhista estabelece que a rescisão deve ser quitada em até 10 dias corridos após o término do contrato. O descumprimento desse prazo gera a obrigação de pagar ao trabalhador uma multa equivalente a um salário mensal acrescido de adicionais.

Tratar a rescisão como uma mera formalidade é um erro custoso. Esse processo exige planejamento, cálculos precisos e atenção às regras legais. Quando bem conduzida, a rescisão não apenas reduz riscos jurídicos, mas também garante uma relação mais saudável entre empresa e colaboradores, mesmo no momento da saída.

 

Veja também:

 

Por Daniel Santos – Consultor Tributário da Confirp Contabilidade

Tags: rescisão

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