Gestão in foco

11 mandamentos para sua empresa sobreviver à crise

Seguidas vezes já falamos sobre as dificuldades de ser empresário ou administrador de empresas no Brasil, mas de um ano para cá esse trabalho se tornou praticamente impraticável, em função de um grande número de dificuldades estabelecidas com a intensificação da crise financeira e a falta de governabilidade.

vencendo a crise

Quer todo o suporte para sua empresa vencer a crise

Diante esses problemas o Brasil se encontra praticamente parado politicamente, buscando uma definição de uma eleição que ainda não terminou. A economia, por sua vez, vem sofrendo com esses desmandos, se mostrando muito volátil. As projeções não são favoráveis.

Recentemente, o governo estimou a variação do Produto Interno Bruto (PIB) para -1,9% no ano que vem. A previsão substitui a proposta anteriormente, de 0,2%, em análise na Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso Nacional.

Além disso, a previsão para a inflação oficial no ano que vem, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) saltou dos atuais 5,4% previstos no acumulado do ano que vem para 6,47%. A atividade industrial teve a reversão de seu índice de 0,36% positivo para 2,7% negativo em 2016.

Já para os economistas em 2016, a expectativa da inflação oficial subiu para 6,7%, e é projetada uma queda do PIB para -2,31%. Isso, sem contar com aumentos tributário, como a reoneração da folha de pagamento que trará maior custo para sobrevivência dos negócios

Contudo, a realidade da vida do administrador empresarial necessita de ações que façam sobreviver além das questões políticas, assim, veja alguns dos principais pontos ditados por especialistas:

Empreenda

Abilio Diniz, membro do conselho de administração do Carrefour Brasil e presidente do conselho da BRF, disse recentemente que a crise do país é muito mais política do que econômica. Ainda afirmou que, “com tranquilidade política, a economia se resolve”.

“Há uma enorme crise de confiança no Brasil, mas se empresários se unirem e voltarem a investir a coisa muda”.

Para ele é hora de olhar para dentro do negócio e não apenas para o panorama econômico. “Em vez de olhar pela janela e procurar o culpado, olhe para o espelho e procure ver onde você errou. O que está de fora pode até ser muito importante, mas você não consegue controlar”, disse

“No momento em que tivermos uma estabilidade política, a virada da situação econômica será muito rápida, porque será reestabelecida a confiança”, afirmou. O empresário emendou, porém, que governo e congresso precisam se entender o quanto antes, ou o cenário se complicará.

“Não sei quando isso vai acontecer, mas espero que seja rápido. Não é possível que os homens que comandam esse país não percebam que ainda não temos uma crise econômica, mas vamos ter em breve se a situação se mantiver assim. Na crise tem aqueles que se abatem, sentam no chão e choram; e tem aqueles que fabricam e vendem lenços. Nós somos fabricantes de lenços”, explica.

Luiza Helena Trajano, presidente do Magazine Luiza divide a mesma opinião.  “Acho que qualquer empreendedor cresce na crise”, afirmou.

“Gostaria que não tivesse crise, mas acho que temos que buscar alternativas. Vamos parar de reclamar e assumir. O que as pessoas mais gostam em minhas palestras é que eu não reclamo, eu busco as alternativas. Mesmo com a situação adversa, faturamos R$ 12 bilhões no ano passado. A gente nunca nega que a crise existe. Este é o momento de fazermos uma coisa que eu gosto muito: fazer mais, com menos.”

Planeje o estratégico

Planejamento Estratégico é uma aprofundada análise do mercado em comunhão com os objetivos globais da empresa. Assim, quando se quer crescer se deve saber o quanto e quais os caminhos a serem seguidos.

Para Ricardo Belloti, da consultoria Belloti e Associados, esse trabalho envolve essencialmente formular respostas para cinco perguntas chave:

  • Quais as aspirações na nossa organização?
  • Quais os clientes atendemos, onde, e o que vamos oferecer para eles?
  • Qual será o nosso modelo econômico?
  • Quais as habilidades e recursos que precisamos ter em nossa organização?
  • Como vamos executar nossa estratégia?

“A estratégia, no entanto, é apenas tão boa quanto a capacidade da sua organização executar o que foi planejado. A maioria das empresas que desenvolvem um plano estratégico são incapazes de traduzi-lo em sucesso no mercado. Muitas vezes, os planos estratégicos ficam acumulando pó em uma prateleira ou apenas confirmam o caminho que o gestor quer seguir”, alerta Belloti.

Um ciclo de planejamento em empresas deve formular uma estratégia que seja executável e estabelecer um sistema de gestão para assegurar  que ela esteja sendo bem executada. Para isso, existem 3 pontos chave:

  • A estratégia deve fazer sentido para as pessoas que irão executá-la.A missão da organização deve ser integrada. Os objetivos devem ser claros. Devendo fornecer um grito de guerra para todos, desde os líderes da organização a funcionários.
  • A estratégia deve ser uma bússola para as decisões da empresa no dia a dia.Os funcionários de todos os níveis devem compreender os objetivos e, mais importante, entender como ela afeta suas decisões diárias. Um conjunto de iniciativas abrangentes devem mostrar claramente como a organização vai trabalhar para alcançar suas metas.
  • You can’t manage what you can’t measure.Por último, a estratégia deve ter métricas claras tanto para inspirar as pessoas como para avaliar o progresso em direção às metas. Remunerações devem estar atreladas a esse processo. A cultura de gestão da empresa deve usar esse processo de PDCA (plan-do-check-act) como ferramenta para a tomada de decisões estratégicas.

Revise seus custos

Uma inquietação constante das empresas que aspiram sobreviver e progredir é a área financeira, a redução inteligente e constante dos custos associados às suas atividades é fundamental na crise. A lucratividade empresarial depende, em grande parte, dos custos e despesas necessários ao desenvolvimento de suas funções.

O lucro é determinado pela diferença entre o preço médio de mercado praticado pelos concorrentes e os custos da empresa. O primeiro é uma variável fora de controle da empresa, pois é uma imposição de mercado. Já os custos é uma variável parcialmente controlável pelo empreendedor.

“Dizemos que os custos são parcialmente controláveis, porque estão (ou deveriam estar) associados às atividades básicas de qualquer empresa: comprar, processar, administrar e vender. A redução de custos pode acarretar deficiências nessas atividades, pois não é possível cortar custos sem eliminar ou redefinir alguma atividade básica da empresa”, explica o consultor empresarial Irani Cavagnoli, do Sebrae.

Em função desta constatação, o corte de custo tem que ser feito de forma inteligente, ou seja, com foco na eliminação das atividades que não agregam valor aos negócios e na redução ou supressão dos desperdícios. A todo custo deve corresponder algum benefício (valor) para os negócios ou mais precisamente, para os clientes da empresa. Como a redução de custos é um assunto comum no dia a dia da administração de uma empresa, Cavagnoli preparou dez orientações práticas para fazer de maneira consciente e eficiente:

1) Identificar todos os itens de custos e despesas, o seu valor médio e o total, durante, pelo menos, os últimos seis meses, colocando essas informações em uma tabela ou planilha eletrônica;
2) Separar os custos por tipo, ou seja, custos variáveis e custos fixos;
3) Fixar meta de redução de cada item de custo para os próximos meses, após uma rigorosa avaliação das consequências do corte ou mesmo eliminação. Esta ação é chamada de previsão de custos e deve ser feita mês a mês;
4) No acompanhamento dos custos, é necessário comparar essa previsão com quanto foi efetivamente gasto no respectivo mês e verificar se a meta de redução está sendo alcançada. Em caso negativo, verificar os motivos que estão dificultando ou impedindo a realização das metas desejadas;
5) Todos os passos até aqui apresentados devem ser repetidos continuamente, para que se obtenha os resultados planejados. Estabeleça novas metas e novos resultados, criando, dessa forma, o hábito de diagnosticar, planejar e controlar os custos do seu empreendimento;
6) Na elaboração do plano de redução de custo (previsão de custo), escolha, em primeiro lugar, os itens de custo em que deve aplicar seus esforços e que ofereçam a possibilidade de obtenção de economia sem muita dificuldade;
7) Para tanto, concentre-se, primeiramente, nos custos associados ao desperdício de dinheiro, questionando, sobre cada item, se ele é necessário e se agrega valor à empresa e/ou aos clientes. Em caso negativo, esse item deve ser eliminado de imediato ou ter uma redução gradativa até a sua completa extinção, no prazo mais curto possível;
8) A atenção deve ser redobrada para aqueles custos de valor elevado, pois eles oferecem uma ótima oportunidade de economia, mediante sua redução ou mesmo eliminação;
9) É bom lembrar que a redução de custos pode ser danosa para o desenvolvimento das atividades da empresa no futuro. Ao fazer o plano de redução de custos, certifique-se de que seus níveis atuais de qualidade não serão afetados e que competências da empresa – necessárias para atender aos seus objetivos – não serão suprimidas;
10) Caso você tenha dificuldade em trilhar os passos anteriormente sugeridos, seria recomendável contar com a ajuda de um profissional especializado em custos ou cursos para capacitação do administrador nessa área.

Associe-se

Em momentos de crise, o princípio é reduzir, como vimos acima, mas também se tem que investir em ações para profissionalizar o negócio começa na implementando melhorias na sua gestão. Ocorre que grande maioria dos empreendedores são especialistas em suas áreas de atuação, todavia, ele pode não entender como se guia um novo negócio.

Assim, é hora de buscar conhecimento, com parcerias ou indo para associações como o Sebrae, exemplo é que pode parecer estranho, mais ainda é frequente observarmos que empresários e empreendedores confundem os negócios com a vida particular.

Mas esse não é o único erro, assim é importante buscar parceiros que possam passar conhecimentos e o mais importante, parceiros de negócios. Na crise há uma necessidade da indicação ou recomendação.

“A referência ou recomendação é reconhecida como o ato de confiar a alguém a obtenção de informações de terceiros. As empresas têm investido muito em novas tecnologias, em formação de equipe, em planejamentos administrativos e financeiros, e outros itens, porém, as empresas inteligentes têm reforçado cada vez mais o seu elo de ligação com os seus clientes, parceiros e profissionais. Isto justamente para manter a referência de uma empresa”, conta Rosa Sbórgia, sócia da Bicudo Marcas e Patentes e diretora-associada do Grupo Alliance, que garante indicações seguras.

Ela conta que participar do grupo é muito interessante pois, garante muitas indicações, já que faz com que ele se torne referência em seu ramo de atuação. “É comum nos dias atuais, profissionais buscarem pela referência da empresa ou do profissional que pretende contratar, e a referência acaba sendo a porta de entrada de qualquer negociação”, conta Sborgia.

Mas, mais que isso, quando a pessoa faz parte de grupos que contam com outros empresários e administradores, um ponto fundamental e a troca de experiência e de conhecimentos.

As novidades do mercado podem ser buscadas de várias formas, mas a troca de experiências é que faz a diferença e nesse caso é fundamental o contato direto.

Venda Melhor

Na última Gestão in Foco já falamos sobre o momento que é de incrementar as vendas, lembrando o autor Tom Hopkins, que em seu livro “Vendas em tempo de crise: como gerar resultados quando ninguém está comprando”, da editora Record explica que grandes fortunas cresceram durante o período de crise encontrando “maneiras de conquistar uma parcela do mercado atendendo a uma necessidade específica ou trabalhando duro para aprimorar o que estava sendo oferecido pela concorrência”.

O segredo desse sucesso foi o de perceber que vendas não tem muita relação com o momento do mercado, mas sim em suprir as necessidades das pessoas.

Sempre existirão demandas de mercado por isso que é fundamental que os empreendedores percebam as necessidades de seus clientes em relação ao seu ramo e potencialize sua oferta para suprir essa demanda. Isto é, se aprimorar como vendedor.

E nessa hora que o vendedor que existe dentro de todos deve ser potencializado, como aponta a presidente do Magazine Luiza, Luiza Helena Trajano: “ Seja sempre vendedor: Eu sou vendedora. A minha família é vendedora. Eu não tenho vergonha de dizer isso. Comecei a trabalhar no varejo aos 12 anos porque queria comprar presente de Natal para as pessoas de quem eu gostava. Com o dinheiro das comissões eu consegui. Todo mundo que trabalha vende algo para alguém. No Magazine Luiza, durante cinco anos, todo mundo tinha o cargo de vendedor no crachá. Isso é motivo de orgulho, e não de vergonha.”

E esse é o problema de muitos empreendedores, eles não perceberam que são eles que fazem realmente seus negócios crescerem, muitas vezes ficam tão focados nos números que esquecem que avaliar o que está oferecendo para clientes e como isso está sendo feito.

É preciso que o empreendedor aprimore sua equipe para que ela saiba vender, entenda o produto e principalmente as necessidades do cliente.

 

Saiba comprar

O velho ditado “quem compra bem, vende bem” é fundamental para as empresas que pretendem crescer. “Só consegue vender com preço mais competitivo quem compra melhor. Observo que a área de compras poderia ser mais valorizada, pelo potencial que ela pode explorar”, conta o consultor empresarial Renato Biondo, da empresa WestMax.

A área de compra tem uma amplitude que envolve todos os departamentos da empresa, principalmente o financeiro. É essa a área responsável por obter o material certo, nas quantidades certas, com a entrega correta (tempo e lugar), da fonte correta e no melhor preço.

Saber comprar não é necessariamente escolher o menor preço, como muitas vezes pensam alguns empresários, pois, como diz outro ditado muito frequente nas empresas: “o barato sai caro”.

Assim, aspectos como variedade, prazo de entrega, quantidade, qualidade dos produtos e serviços, garantia oferecida, dentre outros, são fatores determinantes na escolha de bons fornecedores para a sua empresa.

Reflexo disso é que o preço não é a maior preocupação das empresas em relação à compra. Uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Supply Chain (Inbrasc) para traçar um panorama sobre a relação entre empresas e fornecedores apontou que 24% dos entrevistados disseram ser o prazo de entrega a maior dificuldade na gestão do fornecedor, seguida pela qualidade dos serviços prestados ou produtos entregues, com 18% de apontamentos. Os preços elevados vêm em seguida, com 15%.

“O preço faz parte de uma tríade (qualidade, preço e prazo de entrega). Se a organização compradora atribui maior peso ao preço, ela estará selecionando, de saída, o fornecedor de menor preço, não, necessariamente, o melhor, e isso ocorre também aos outros pontos”, explica Biondo.

“A área de compras é estratégica, sendo fundamental uma avaliação aprofundada das melhores alternativas para uma empresa ter, por exemplo, exclusividade com o fornecedor ou optar por ter mais de um. Tenha em mente que toda alternativa pode ter prós e contras, que devem ser colocados no papel”, explica Rosana Santana, gerente administrativa da Confirp Consultoria Contábil.

Principais dicas para fazer uma boa compra

  • Ter mais de um fornecedor;
  • Conhecer o produto que está comprando (fazer um detalhamento de todas as características);
  • Saber em quanto tempo utilizará o produto adquirido para determinar a quantidade correta de compra;
  • Ter no mínimo três cotações;
  • A cada ciclo de compra, trazer um fornecedor novo;
  • Pesquisar procedência do fornecedor no mercado (pode utilizar redes sociais e contatos em comum);
  • Formalizar todos os processos de compras (pode ser por meio de contratos, e-mails ou outros documentos).

 

Motive seus colaboradores

Seus funcionários estão motivados ou não? Por incrível que possa parecer, hoje a grande maioria dos trabalhadores não estão felizes com o que fazem. Levantamento recente do Instituto de Pesquisa e Orientação da Mente (Ipom) feito em todo o Brasil revelou que cerca de 70% dos trabalhadores estão insatisfeitos com seu emprego.

O mais grave é que a mesma pesquisa aponta que 61% das pessoas entrevistadas não fazem o que gostam, mas permanecem no trabalho porque precisam do dinheiro e têm que manter a família.

Os números são preocupantes, contudo, a crise, que é um fator que deveria prejudicar, pode auxiliar as empresas nesse momento.

Ocorre, que a crise proporciona uma verdadeira seleção natural em muitas corporações, possibilitando a manutenção dos profissionais realmente capacitados e também com o crescimento da oferta da mão-de-obra qualificada e motivada a iniciar o trabalho e oferecer o seu melhor.

Assim, iniciasse a reversão de problemas que muitas empresas enfrentavam que era o fato de estarem reféns de alguns profissionais, por causa da grande disputa existente por bons profissionais.

Contudo, mesmo assim, alguns cuidados ainda devem ser tomados pelas empresas. Não adianta se aproveitar da situação também para explorar os profissionais, mas sim, desenvolver ações para reduzir a baixa produtividade, atraso na entrega de tarefas, alta taxa de rotatividade, faltas constantes, falta de comprometimento e até mesmo sabotagens.

Uma pesquisa realizada pela Universidade de Harvard mostra que um profissional pode passar a vida com um rendimento de 25% de sua capacidade de trabalho e ainda assim manter seu emprego. O mesmo indivíduo, motivado corretamente, cresce em seu desempenho, chegando a atingir 80% de sua capacidade.

O início da reversão desse quadro também é papel dos líderes das empresas, que precisam detectar os colaboradores que podem estar se desmotivando e reverter este quadro ou impedir que ele contamine a empresa.

 

Motive-se

Muitas vezes o caminho para o empreendedor ou gestor para motivar os colaboradores é ainda mais difícil, pois esse também está desmotivado. Nesse caso é necessário que se busque o renascimento da paixão pelo trabalho, lembrando que esse quadro é normal, mas pode ser revertido.

Quando você iniciou a carreira, a paixão pelo trabalho era suficiente para motivá-la todos os dias. Porém, com o passar do tempo, os problemas, a rotina e as cobranças foram reduzindo, aos poucos, o entusiasmo de cumprir o expediente.

“Um dos nossos grandes desafios, atualmente, é manter bom astral e ânimo para enfrentar mais um dia de trabalho. O grande segredo está em buscar o seu melhor diariamente. Encare cada momento como uma oportunidade única”, ensina o diretor da Bazz Estratégia e Operação de RH, Celso Bazzola.

Então, para atingir esse objetivo, ponha em prática as dicas do especialista a seguir:

Dicas para se motivar no trabalho

  • Descubra a causa – Analise cada passo que o levou até esse ponto. Enumere tudo aquilo que gerou esse quadro de desânimo. Sabendo quem são os vilões da história é possível traçar uma estratégia de combate contra essa situação.
  • Mude o olhar – Encare cada dia com um novo desafio a ser vencido. Em vez de pensar que aquele dia será mais um na sua rotina, enxergue-o como uma oportunidade de ir além. A motivação está diretamente ligada aos desafios que surgem às conquistas alcançadas.
  • Planeje-se – Uma das principais causas do desânimo é a falta de objetivo. Sem um alvo a ser alcançado, tudo parece mera rotina. Por isso, é importante traçar metas pessoais independentemente do prazo para chegar lá. Organize-se de forma a obter conquistas a curto, médio e longo prazo.
  • Seja companheiro – Olhar para o lado pode ser uma surpresa. Ainda que você acredite que o seu problema é o maior do mundo, sempre existe alguém numa situação mais complicada. Ouça seus companheiros de trabalho e esteja disposto a ajudar. A sensação de ser útil vai renovar suas energias.
  • Recupere a autoestima – Lembre-se de que você não é apenas uma peça a mais na grande engrenagem que é a empresa para a qual trabalha. Acredite em seu potencial e no quanto ele é importante para obter bons resultados.
  • Afaste a ansiedade – Se os seus projetos ainda não deram os resultados esperados, acalme-se. Tenha fé de que a situação crítica é passageira e parte do processo. Acredite que, lá na frente, tudo que fizemos com amor e dedicação trará frutos.

Planeje tributos

“Sem dúvida uma grande dificuldade enfrentada pelas empresas brasileiras é com a pesada carga tributária. As questões são tão complexas que, para se ter apenas uma breve visão, temos empresas que são do Simples Nacional e tem medo de crescer e sair deste modelo pois isso resultará em uma grande perda de resultado. É um erro primário, pois não incentiva o crescimento de negócio”, alerta Lindolfo Martin, criador da Franquia Multicoisas.

“A questão tributária é tão complexa que vi que o ex-ministro da Fazenda, Mailson da Nóbrega, apontando corretamente que a questão tributária no país hoje, muitas vezes se torna mais relevante do que a questão logística”, complementa.

Se não houver uma reflexão sobre esta loucura tributária e uma simplificação neste sistema continuará sendo muito difícil a vida das empresas, pois, hoje a questão tributária já se tornou até mesmo um diferencial de negócios. Contudo, o empresário deve buscar um planejamento tributário

Mas, o que é o planejamento tributário?

Segundo Welinton Mota, diretor tributário da Confirp, “é o gerenciamento de tributos realizados por especialistas que estruturam as corporações, resultando na saúde financeira. Sabe-se que em média 33% do faturamento das empresas é para pagamento de impostos. Com a alta tributação no Brasil além de terem de enfrentar empresas que vivem na informalidade, várias empresas quebram com elevadas dívidas fiscais. Assim, é salutar dizer que é legal a elisão fiscal, ou seja, o planejamento tributário”.

Os principais tipos de tributação são três: Simples, Presumido ou Real. Contudo, cada caso deve ser analisado individualmente, evidenciando que não existe um modelo exato para a realização de um planejamento.

“Apesar de muitos pensarem que melhor tipo de tributação é o Simples, existem até mesmo casos que esse tipo de tributação não é o mais interessante, mesmo que a companhia se enquadre em todas as especificações”.

“De forma simplificada, num planejamento tributário se faz a análise e aplicação de um conjunto de ações, referentes aos negócios, atos jurídicos ou situações materiais que representam numa carga tributária menor e, portanto, resultado econômico maior, normalmente aplicada por pessoa jurídica, visando reduzir a carga tributária”, conta o diretor da Confirp.

Lute por um país melhor

De todos os empresários e consultores procurados, todos concordam em um ponto, a necessidade de mudanças políticas no país. Existindo desde o que acreditam que a única alternativa viável é a saída da atual presidente da República, Dilma Rousseff, até ou que lutam apenas por reformas econômicas.

Mas todos concordam que o grande problema é a corrupção: “Nos tempos atuais, a corrupção se institucionalizou de forma inédita. Nas administrações petistas, a corrupção passou a ter método, regras, metas e objetivos. Sob orientação de um projeto de permanência no poder, buscava-se arrecadar fundos para financiar campanhas e comprar apoio político. No assalto ao Estado, muitos aproveitaram para enriquecer”, explica o ex-ministro da Fazenda, Maílson da Nóbrega.

Recentemente o especialista, Robert Klitgaard, em entrevista às páginas amarelas de VEJA (13/5/2015) assegurou, “a corrupção tem menos a ver com paixões do que com oportunidades. Se as condições estiverem propícias, haverá um incentivo para que ela ocorra”.

Para Maílson, “um passo fundamental para coibir a corrupção é rever o papel do Estado na economia brasileira, incluindo a retomada da venda de empresas estatais. Por que não discutir a privatização da Petrobras e de outras vacas sagradas? No governo, o PT preferiu ampliar a ação estatal, reeditar controles de preços e restabelecer a arcaica regra de conteúdo local nos fornecimentos ao setor público. Tudo isso se transformou em canais para mais corrupção. O petróleo é o destaque mais triste, caro e visível. Medidas institucionais não bastam. É preciso fechar janelas de oportunidade para a corrupção”, avalia o ex-ministro.

Assim, também se mostra papel do empresário lutar para melhoria do sistema político brasileiros, seja por meio do voto consciente e fiscalização de seus candidatos, ou de protestos contra atos ilícitos e a corrupção endêmica que toma conta do país.

Pois os empreendedores têm papel fundamental na conscientização e mudança.

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CRM Para organizar seus contatos e fechar negocios

CRM – Para organizar seus contatos e fechar negócios

A área comercial de uma empresa geralmente esbarra em uma questão primordial: a organização. Quantas vezes um contrato não se perde pelo simples atraso de um contato ou do envio de um contrato. Quantas vezes não se perde uma cliente por uma simples falta de um pós-venda. Enfim, erros que são inadmissíveis e que podem ser suprimidos pelo simples uso de um CRM. Um CRM (customer relationship management, ou, em português, gestão de relacionamento com o cliente) é um software o registro e a organização de todos pontos de um contato do consumidor de uma empresa. Segundo Marco Lagôa, Co-CEO e founder da Witec IT Solutions, esse “é um conceito e estratégia, um conjunto de ações para aumentar o Gerenciamento do Relacionamento com Clientes. A ferramenta ou metodologia é importante para praticamente todas as empresas. Qual empresa não tem relacionamento com clientes? Quem vive sozinha? O relacionamento feito de perto é Imprescindível”, explica. Para o COO da Comm Solucions, Alexandre Dias, o CRM expande os limites da área comercial. “Temos um consumidor cada vez mais crítico e difícil de conquistar, com muitas opções de produtos e pouco tempo para entender cada um. Assim, estratégias para melhoria de comunicação com esses é fundamental. Nesse mundo, possuir a maior quantidade possível de informações é fazer a diferença”. Ele conta que as ferramentas de CRM se modernizaram muito e hoje utilizam a robotização e a inteligência artificial como diferenciais para que se entenda as necessidades dos clientes em relação à comunicação, assimilando informações de vendas e comportamentos para traçar melhores horários de abordagem, personalização, canais de preferência e até o que dizer. Para complementar a essa relevância a RD Station, uma das principais empresas de marketing digital do país, explica que basicamente, em seu uso, quando o profissional de vendas entra em contato com um possível cliente, consegue armazenar na ferramenta dados como nome, endereço, telefone, visitas ao site e descrição de cada uma das interações. Dessa forma, dados de clientes, Leads e oportunidades ficam reunidos no mesmo lugar. Contudo, a ideia é que se vá muito além de uma lista de contatos: o CRM permite que sua empresa construa um relacionamento duradouro com clientes e ofereça a melhor experiência aos consumidores durante todo o processo de venda. Por que ter CRM? Além de organizar o dia a dia de trabalho, o CRM também é importante para fazer abordagens mais eficientes. Assim, da próxima vez que tiver que entrar em contato, o vendedor terá à disposição o histórico de informações trocadas durante as ligações anteriores. E o melhor é que esse tipo de ferramenta é cada vez mais acessível: antes difícil e caro de implementar, hoje o CRM está disponível para todas as empresas, em opções baratas e fáceis de usar. Alexandre Dias também divide essa opinião. “Em muitos casos um CRM otimiza atendimentos de call centers, reduz tempo de atendimento e leva a uma grande economia, mas as ferramentas ainda não substituem o capital humano, mas minimiza muito sua necessidade, com isso se obtêm uma economia enorme em médio e longo prazo”, explica. Marco Lagôa cita alguns exemplos das facilidades: “É possível, por exemplo, criar alertas sobre ações programas em clientes, quando deve entrar em contato após uma compra ou uso de serviços, para renovação ou manutenção preventiva. Datas de aniversário, outras datas importantes nos seus segmentos, categorização de clientes por perfil de compra ou relacionamento, scripts de atendimento (mostrando o fluxo do atendimento e padronizando), procedimentos de “cobrança” ou de feedback”. Segundo a RD Station, quando uma empresa está começando, controlar os e clientes usando planilhas e agendas é possível, ainda que seja comum perder tempo e oportunidades no processo. À medida que a empresa crescer, no entanto, esse tipo de ferramenta improvisada vai se tornando cada vez mais um empecilho para o sucesso da empresa. Planilhas são difíceis de atualizar, interpretar e compartilhar com o time; anotações e e-mails acabam perdidos; a comunicação entre vendedores fica prejudicada. O principal problema é que seus dados mais importantes estão espalhados em lugares diferentes, o que torna complicado compartilhar as informações com todos e trabalhar de maneira colaborativa. Para escolher um CRM, Marco Lagôa explica que, “de uma forma geral é necessário fazer testes de aderência e integração com sistemas atuais. Buscar uma plataforma que atendam às necessidades da empresa e não fazer de forma aos processos internos se adequarem a ferramenta”. A grande realidade é que multiplicam as ofertas dessas ferramentas, contudo, dela também demanda uma mudança de cultura na empresa. De nada resultará possuir os melhores sistemas se a equipe que utiliza não está capacitada para tanto. Enfim, a implementação desse sistema parte de uma ferramenta boa e da conscientização e capacitação da equipe. Com isso as facilidades são muitas.

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LGPD – o que sua empresa já deveria ter feito?

Depois de uma verdadeira maratona cheia de idas em vindas, com quase 10 anos de debates entre Congresso Nacional e sociedade, além de prazo para adequação, a Lei Geral de Proteções de Dados (LGPD) é uma realidade desde o dia 17 de setembro de 2020 para a qual as empresas devem se adequar. E o que isso muda para as empresas? Tudo! Essa medida chega em boa hora, pois recentemente se soube de diversos mega vazamentos de dados da população, expondo praticamente toda a população brasileira viva, além de alguns CPF de pessoas já falecidas. A pandemia também foi um fator que fragilizou a proteção de dados e agora as pessoas estão muito mais preocupadas em se proteger. A finalidade da LGPD é proteger os dados, salvaguardando as informações de pessoas físicas. Importante ter em mente que toda operação de tratamento de dados pessoais realizada por empresas privadas, órgãos públicos ou até mesmo por pessoas físicas então dentro desta lei, independente se a mesma seja utilizada em ambiente online ou offline.  Ou seja, engloba desde a venda da esquina até os principais softwares de relacionamento. Também a lei não limita o país onde os responsáveis pelo tratamento estejam. Ou seja, a LGPD mudará a vida das empresas. “Inicialmente as empresas devem realizar um conjunto de eventos internos para apresentação formal da Lei, sua origem, seus objetivos, os impactos e principais impactos corporativos, e a estrutura da Lei, ressaltando-se o entendimento de que a adequação é no contexto de Atividades de Tratamento de Dados”, explica Carol Lagoa, sócia da Witec IT. “A lei traz um novo modelo organizacional de Compliance Legal com uma Governança específica no tratamento do Ciclo de Vida dos Dados Pessoais, incluindo um conjunto de Direitos aos Titulares | Donos dos Dados Pessoais”, complementa Lagoa. O grande ponto para empresas é que, em caso de descumprimento da Lei Geral de Proteção de Dados, as multas podem chegar até 2% do faturamento da empresa, com o teto de 50 milhões de reais. Mas, por mais que tenha ficado definido que as punições só serão sancionadas a partir de agosto de 2021. Existem várias causas que já estão sendo favoráveis aos consumidores e empresas estão pagando pesadas multas “A conformidade das empresas com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) exige a implementação de um programa de governança de dados específico”, explica Blanca de Albuquerque Brito Lima, sócia da Damiani Sociedade de Advogados. Ela complementa que “para a estruturação da conformidade, a empresa deve adotar medidas de segurança no âmbito jurídico e técnico. Além disso, deve elaborar uma política de privacidade, estabelecer o ciclo de vida de dados que são tratados pela empresa, atribuir bases legais para os tratamentos de dados, realizar uma adequação dos contratos, contratar um Data Protection Officer (DPO), viabilizar o acesso e a comunicação do titular de dados com a empresa, bem como realizar treinamentos e capacitação dos colaboradores no âmbito da proteção de dados pessoais”.   Segundo Carol Lagoa da Witec, o ciclo de vida da um Compliance Legal sempre adota um passo-a-passo previsto como: Assessment Inicial para entendimento dos atuais GAPs de Compliance Organização mínima da Cultura e Estrutura Organizacional para se adequar minimamente à LEI Implementação de Processo, Procedimentos, Revisões Contratuais, Políticas e Normas Internas para se tornar minimamente adequada à Lei Governança de Compliance no dia a dia, para continuidade do Compliance Implementação de melhoria contínua Entenda melhor “Simplificando, a LGPD foi criada com o objetivo de proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade das pessoas físicas. Neste sentido, ela abrange toda a forma de coleta, armazenamento, compartilhamento e eliminação de dados pessoais”, explica Blanca. Qualquer cidadão, titular dos dados pessoais, poderá questionar as empresas sobre oo tratamento que é dado a sua informação pessoal. Em função disso será necessário que as empresas definam canais específicos de contato para questionamento e tenham um encarregado: indivíduo ou setor responsável pelo atendimento das questões relacionadas a privacidade e proteção de dados pessoais dentro da organização.  Esse profissional será o mediador da comunicação entre os agentes de tratamento de dados (controlador e operador), a ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados), o titular dos dados pessoais (pessoa física), além de outras autoridades públicas que eventualmente fizerem questionamentos.  Pode parecer assustador em um primeiro momento, mas algumas ações já devem ser tomadas pela empresa. Vamos a elas: Criação de um Comitê de Privacidade – Selecionando profissionais de diferentes áreas, que tragam o conhecimento dos processos de seu setor, com o objetivo de garantir que ela esteja operando dentro da Lei. Busca de consultoria jurídica especializada – a Lei é muito recente e passa por alterações e entendimentos, assim é preciso que se tenha um suporte especializado para esse processo como um todo. Contratação ou direcionamento a um profissional especializado – nasce um novo cargo nas empresas o Digital Protection Officer (DPO), ou encarregado de tratamento de dados, sendo esse a pessoa física ou jurídica que será responsável legalmente por comandar atividades de proteção de dados dentro da empresa. Esse irá responder diretamente à Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD).  Veja algumas da função desse profissional ou terceirizado: Atender demandas de usuários e prestar esclarecimentos Receber comunicações da ANPD e tomar providências Orientar funcionários em relação às práticas que devem ser seguidas, verificando seu cumprimento dentro da empresa. Rever todos os processos da empresa – Após a adequação estrutural, chega a hora de grande trabalho, precisando rever todos os processos de uso de informações, a forma com que se obtêm o consentimento pelos dados devem ser revistas, para se adequar a LGPD. O titular dos dados precisa saber exatamente a finalidade que será dada às suas informações. Ponto importante é que a empresa só poderá utilizar a informação conforme comunicado, ou seja, se precisa do CPF para checar o crédito da pessoa, apenas poderá ser utilizado para essa finalidade, se for utilizar para outro motivo deverá solicitar outro consentimento. A dica é identificar todas essas atividades e verificar o cumprimento de medidas de segurança, tempo de retenção das informações, entre outros pontos levantados

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Bolsa de Valores: jogo ou investimento?

O investimento em ações é um tema que pode gerar pontos de vistas altamente distintos. Há os que criticam os riscos, há os que defendem com moderação e há também os entusiastas desse tipo de investimento, como os que ficam o dia inteiro acompanhando o movimento da bolsa de valores. Leia a edição da Revista Gestão in Foco na íntegra que fala sobre esse tema Mas em que consiste esse investimento? Comprar ações significa adquirir pequenas partes de uma empresa. Quando uma instituição se torna aberta, o patrimônio dela é dividido em várias cotas, que são distribuídas para os investidores, que se tornam então donos dessa empresa. É como se você tivesse um pedacinho de cada prédio, de cada veículo ou de cada bem que ela possua. Quanto mais ações você tiver, maior é a sua parcela. Vantagens de investir em ações: Não é preciso muito dinheiro para começar; Você recebe dividendos periodicamente; Há o potencial de boa rentabilidade no longo prazo; Você pode comprar ou vender suas ações no momento em que quiser; É possível alugar suas ações fazendo um empréstimo de ativos e ganhar um rendimento extra; A cobrança do Imposto de Renda (IR) sobre os rendimentos se dá apenas na saída do investimento e se o resgate for maior do que R$ 20 mil. Contudo, nem tudo são flores no mundo das ações. Ao mesmo tempo em que é possível ter um rendimento maior, o investidor fica sujeito à maiores riscos e perdas, especialmente caso precise vender as ações em baixa. Portanto, é preciso ter consciência de que o mercado financeiro é instável e pode mudar a qualquer momento. Outro ponto é que há custos de corretagem para cada operação realizada, que variam de corretora para corretora, além de taxa de custódia e taxa de emolumentos. Há também a incidência de Imposto de Renda: uma pequena parte (0,005%) é retida na fonte e o restante (14,995%) sobre os ganhos líquidos na venda ou liquidação da ação, que deve ser recolhido mensalmente pelo investidor. Quem vende até R$ 20 mil por mês no mercado, a vista, está isento do IR. Para explicar melhor essa questão, Carollyne Mariano, sócia da Atlas Investe, respondeu algumas das principais dúvidas sobre o tema: 1 – Quando investir em bolsa? O investimento em Bolsa de Valores deve ser feito pelo investidor que tem visão de longo prazo para o retorno dos investimentos e que busca a diversificação do seu portfólio. 2 – É apenas um investimento para investidores mais arrojados? De modo geral, o investimento em Bolsa é indicado aos investidores com perfil mais arrojado em função do sobe e desce do preço das ações, contudo, sabendo escolher bem as empresas as quais será sócio, tendo um horizonte de longo prazo e sabendo diversificar o patrimônio, o efeito da oscilação das ações passam a ser suavizados. 3 – Quais as dicas para não perder dinheiro em bolsa de valores? As principais dicas para o investidor não perder dinheiro em bolsa são: Leia livros sobre o tema; Compre ações de empresas sólidas e lucrativas; Analise os gráficos e o fundamento também, as duas ferramentas andam juntas; Diversifique a sua carteira de ações; Jamais invista na bolsa se o recurso estiver comprometido para um compromisso próximo. 4 – Quais os cuidados que um investidor deve ter? É importante analisar a fundo a empresa da qual será acionista, entender que o investimento em Bolsa é de longo prazo e que haverá oscilações. Quando o investidor acredita na empresa em que está investindo e sabe que ela tem potencial de crescimento, sempre é um bom momento para comprar as ações. E quando o investimento atingir a rentabilidade almejada, é a hora de vender. Quando a soma das vendas (dentro do mês) não atingirem R$ 20 mil reais, o investidor não terá que pagar imposto. Caso as vendas superem, o investidor deve calcular 15% sobre o lucro para operações comuns e 20% para operações day-trade (que são compradas e vendidas no mesmo dia). O DARF deverá ser pago no último dia útil do mês subsequente ao encerramento da operação. 5 – E quando se quer investir, mas não está seguro? Para o investidor que deseja começar a investir na bolsa, que não se sente confortável ou que não tem tempo para se dedicar, os Fundos de Investimentos em Ações são bons veículos. Na prática, o investidor “entrega” seu dinheiro para um gestor qualificado fazer a gestão da escolha das ações.

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Consumidor pode cancelar cursos e academias por causa do coronavírus

A crise criada pela pandemia do coronavírus está impactando e muito a vida das pessoas, tanto na saúde quanto no bolso. Nessa busca para adequar a vida a uma nova realidade, existem os que querem cancelar a academias, curso de idiomas, aula de música, escolinhas de prática de esportes, entre outros serviços. Contudo, fica a dúvida sobre a possibilidade desse cancelamento e se pode haver cobrança de multa. Segundo Afonso Morais, sócio da Morais Advogados, vivemos uma situação excepcional, assim sendo, o Código Civil e o Código de Defesa do Consumidor possuem previsões legais para o cancelamento de cursos por motivo de força maior e um deles seria a pandemia causada pelo coronavírus. “A Lei Consumerista prevê em seu artigo 6º que é direito básico do consumidor a proteção de sua vida, saúde e segurança contra qualquer tipo de risco provocado pela compra de um produto ou prestação serviços. A situação de momento é que foi decretado o estado de pandemia pela Organização Mundial de Saúde, bem como proibições dos vários órgãos governamentais para não haver aglomerações públicas, reuniões, shows, convenções, jogos etc. Isso por si só já justifica o cancelamento”, avalia o advogado. Há também os casos de planos maiores, principalmente de academias, que devem continuar a ser pagos, mas mesmo nessas situações existe o entendimento legal para que a prestação de serviços seja suspensa, com o consequente congelamento dos pagamentos mensais, até que esses serviços voltem a ser restabelecidos. “A empresa prestadora de serviços pode até acionar o consumidor para receber os valores contratualmente estabelecidos e tentar a sua negativação, mas o consumidor terá instrumentos de proteção para cancelar os pagamentos sem ficar negativado. É aconselhável ao consumidor que, antes mesmo do vencimento das mensalidades, cancele ou suspenda o contrato de prestação de serviços e negocie previamente com o fornecedor”, avalia Afonso Morais. Para escolas em geral, ponto importante é que em caso de cancelamento das aulas, as empresas não podem cobrar mensalidade normalmente. A paralisação dos serviços deve vir com o congelamento das mensalidades, já que não é possível prever o prazo da paralisação dos serviços ou reposição de aulas, como acontece nas escolas particulares de ensino regular. Algumas empresas estão mudando seu modelo, quando possível, para aulas virtuais. Nesses casos, se conseguirem prestar os seus serviços de forma online, sem prejuízo ao consumidor, a cobrança pode ser feita normalmente. Lembrando que, no caso de as pessoas cancelarem o pagamento ou mesmo que as empresas suspendam os serviços e cancelem as cobranças de mensalidades, essas podem cobrar novamente matrícula dos alunos. “Não existe prévia legal para esse tema, cada empresa age da forma comercial que julga ser melhor para o seu negócio. Algumas não cobram porque consideram que não são alunos novos, somente ocorreu uma paralisação temporária da prestação por motivo de força maior. Já outras entenderam que o contrato foi cancelado e na volta do aluno será um novo contrato, portanto cobrarão uma nova matrícula”, finaliza o sócio da Morais Advogados. Como fazer? Muito embora o assunto se mostre novo para todos, a melhor forma de resolver situações como essa é a negociação direta entre o consumidor e o prestador de serviços, buscando alternativas que permitam desde a continuidade dos trabalhos ou até o cancelamento amigável do contrato estabelecido. Ponto relevante é que o mundo atravessa por um momento muito turbulento, onde muitas empresas estarão desesperadas por faturamento, intensificando a concorrência e estabelecendo um novo nivelamento de preços. O cenário é favorável para o consumidor, mas é o momento de ter sabedoria, tomando cuidado com falsas promessas. É importante adquirir um serviço de qualidade, mas também preços e regras compatíveis. Ao contratar muitos dos serviços é preciso um novo alinhamento entre o consumidor e o prestador, buscando uma relação equilibrada para não deteriorar a qualidade do serviço, ou seja, o consumidor deve ficar atento para não se enganar na comparação entre um serviço de qualidade por um sem qualidade, que só será descoberto com o tempo.

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