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Compra de carro na pessoa jurídica pode gerar custos fiscais mais altos para empresários

Adquirir um veículo em nome da empresa pode parecer uma decisão estratégica para muitos empresários — seja para evitar multas, facilitar o controle patrimonial ou até para aproveitar possíveis benefícios fiscais. No entanto, essa escolha pode acarretar uma carga tributária maior do que o esperado, especialmente para quem não está familiarizado com as regras de depreciação e tributação sobre ganho de capital.

Segundo Richard Domingos, diretor executivo da Confirp Contabilidade, quando um carro é adquirido pela pessoa jurídica, ele sofre depreciação anual de 20%, independentemente do regime tributário adotado. Isso significa que, com o passar do tempo, o valor contábil do bem diminui, e esse fator tem impacto direto na hora de vendê-lo.

 

 

Entenda com um exemplo prático:

Imagine que uma empresa compre um veículo por R$ 200.000,00 em janeiro. Após três anos, com a depreciação acumulada de 60%, o valor contábil do bem será de R$ 80.000,00. Se esse carro for vendido por R$ 150.000,00, a empresa terá um ganho de capital de R$ 70.000,00 — valor sobre o qual incidirá tributação.
“Esse imposto pode representar um custo expressivo, principalmente se o empresário não estiver preparado para esse tipo de cobrança”, alerta Domingos.

Além disso, o especialista destaca que multas associadas ao veículo podem trazer mais dores de cabeça. Se elas não forem corretamente encaminhadas ao condutor responsável, podem dobrar de valor, tornando-se mais um custo inesperado para a empresa.

Outro ponto que exige atenção é o regime tributário da empresa. A depreciação do veículo, embora facultativa no regime de lucro real, é obrigatória para empresas optantes pelo lucro presumido e pelo Simples Nacional. Isso aumenta a complexidade do controle contábil e exige um bom entendimento das regras fiscais para evitar surpresas durante a apuração do Imposto de Renda.

Diante dessas nuances, especialistas recomendam que o empresário conte com o suporte de uma equipe contábil experiente antes de tomar qualquer decisão sobre a compra de veículos no CNPJ. Um bom planejamento tributário pode não apenas evitar prejuízos, como também garantir maior eficiência e segurança na gestão fiscal da empresa.

 

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Portal Confirp Digital: A Revolução na Gestão Contábil que Transforma sua Rotina

    Em meio à transformação digital que impacta todos os setores, a Confirp se destaca como referência ao lançar o Portal Confirp Digital — uma plataforma inovadora e completa que vem revolucionar a forma como você gerencia a contabilidade, fiscal, trabalhista e societária da sua empresa. Mais que uma simples atualização, o Portal Confirp Digital é o coração da Revolução Confirp, um movimento estratégico que entrega inteligência, agilidade e autonomia para você estar no controle total da sua gestão contábil, com transparência e simplicidade.   Por que o Portal Confirp Digital é um divisor de águas?   O mercado mudou, e a Confirp acompanhou essas mudanças para entregar um produto que oferece muito mais do que um sistema: um ambiente pensado para você, cliente, ter uma experiência completa e integrada, onde tudo está ao seu alcance em poucos cliques. Segundo Leandro Teixeira, head de Produtos e Inovação da Confirp: “O novo Portal Confirp Digital nasce para conectar inteligência, proximidade e agilidade — uma ferramenta prática e inteligente que já representa um dos maiores avanços da nossa história.”   Navegação e usabilidade pensadas para sua rotina   Com um design moderno e uma navegação completamente repensada, o portal é a sua central de comando dentro da Confirp, onde você encontra: Menu lateral segmentado em áreas fiscais, contábeis, trabalhistas e societárias — para encontrar facilmente o que precisa. Atalhos rápidos para chamados, acompanhamento de impostos, e acesso aos hubs de atendimento especializados. Integração direta com WhatsApp — para um contato rápido e fluido sem sair do ambiente.   Funcionalidades que tornam a gestão simples e eficiente   Contábil Digital   Aqui você envia e recebe documentos com facilidade pelo Malote Eletrônico, além de acompanhar dashboards inteligentes com Business Intelligence contábil, que fornecem análises estratégicas automatizadas para apoiar suas decisões.   Fiscal Digital   Controle total sobre suas obrigações fiscais, faturamento e limites do Simples Nacional, tudo atualizado em tempo real para você estar sempre em dia e evitar surpresas.   RH Digital   Administre admissões, férias, folha de pagamento, ponto e gestão de ausências com uma plataforma integrada. Além disso, gerencie benefícios e processos seletivos com o Click Jobs, tudo em um único lugar.   Societário Digital   Tenha à mão CNDS atualizadas, certidões, documentos e certificados digitais — com transparência, organização e rastreabilidade para simplificar a gestão societária da sua empresa.   Revolução Confirp: muito além do portal   Embora o Portal Confirp Digital seja o destaque desta revolução, ela é complementada por outros dois movimentos estratégicos:   Sistema Personalidade de Atendimento: hubs especializados que garantem atendimento dedicado e qualificado para cada necessidade. WhatsApp Direto: uma comunicação integrada e segura, facilitando o contato e a troca de informações de forma ágil e prática.       Transforme sua gestão com o Portal Confirp Digital   O novo portal já está disponível para todos os clientes Confirp e é uma ferramenta essencial para quem busca mais autonomia, clareza e eficiência no dia a dia da gestão contábil e fiscal. Com ele, a Confirp reafirma sua posição de líder e inovadora no mercado, entregando tecnologia útil, próxima e confiável — exatamente o que você precisa para crescer com segurança e tranquilidade. Descubra hoje mesmo o que o Portal Confirp Digital pode fazer pela sua empresa!   Veja também: Case de Sucesso: Como a Confirp Contabilidade Ajudou Empresas a Crescer em São Paulo Como a Contabilidade Estratégica da Confirp Aumenta o Lucro da Sua Empresa Sistema ERP: Como integrar na sua contabilidade com a Confirp?    

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Empresas Inclusivas – sete passos para não ficar só no discurso

    Em um cenário global cada vez mais competitivo, as empresas têm reconhecido que a promoção da diversidade e inclusão não é apenas uma questão moral, mas uma estratégia fundamental para o sucesso a longo prazo. Nesta edição, exploramos os impactos positivos que essas ações podem trazer para o ambiente de negócios e como isso impulsiona o crescimento e a inovação.   A diversidade dentro das empresas se refere à variedade de características, experiências e perspectivas que os colaboradores trazem consigo, incluindo, mas não se limitando a gênero, etnia, idade, orientação sexual, origem social e deficiências. Ao promover a diversidade, as empresas abrem caminho para um ambiente mais rico, com ideias e opiniões diversas, quebrando barreiras culturais e estimulando a criatividade.   Já a inclusão nas empresas se entende como uma maneira de respeitar e valorizar as diferenças entre as pessoas, além de estimular a manutenção de um ambiente profissional que acolha a diversidade de forma permanente.   Ou seja: à forma como uma empresa pensa e baseia suas políticas não apenas para a promoção e o respeito à diversidade, mas principalmente para que todos que façam parte da companhia sintam-se bem em trabalhar nela, independentemente do quão diverso seja o time.   De acordo com um estudo realizado pelo McKinsey & Company, empresas com maior diversidade de gênero em sua liderança têm 21% mais chances de obter lucratividade acima da média do setor. Além disso, organizações com colaboradores de origens diversas são 33% mais propensas a superar a concorrência no lançamento de novos produtos e serviços.   Barbara Costa, Analista Fiscal Outsorcing da Confirp e ativista na área de inclusão, traz à tona uma discussão fundamental sobre a importância da inclusão e representatividade nos ambientes corporativos. Segundo ela, a diversidade não é apenas uma questão de pluralidade e multiplicidade; é um reconhecimento de que todas as pessoas são intrinsecamente diversas. No entanto, nossos cérebros tendem a categorizar, tornando-nos seres únicos e individuais.   “Inevitavelmente, todos nós carregamos vieses inconscientes, pontos cegos que impactam nossas interações e percepções na sociedade”. Um aspecto crucial que Barbara destaca é a sub-representação de grupos minorizados, como pretos e pardos, mulheres, pessoas LGBTQIAPN+ (Lésbicas, Gays, Bi, Trans, Queer/Questionando, Intersexo, Assexuais/Arromânticas/Agênero, Pan/Poli, Não-binárias e mais) e deficientes, no cenário corporativo.   No entanto, surpreendentemente, esses grupos constituem uma parcela significativa da população: pretos e pardos representam 56%, mulheres 51,8% e deficientes 23% da população.   “Aqui surge uma indagação essencial: onde estão essas pessoas nos ambientes corporativos? Por que não ocupam cargos de alta gestão e liderança? Essa discrepância é uma clara demonstração dos vieses inconscientes que influenciam nossas decisões”, conta Bárbara Costa.   A inclusão, muitas vezes, é associada apenas às pessoas com deficiência e à inclusão social. No entanto, Bárbara destaca que a inclusão é um conceito que abrange a todos. É sobre garantir que todas as pessoas sintam-se pertencentes, aceitas e capazes de contribuir em projetos, sem o peso de piadas ou brincadeiras de mau gosto.   Essa noção de inclusão, primeiro, está enraizada no respeito. Nosso cérebro, em busca constante de segurança, anseia por um ambiente de trabalho onde possa se sentir protegido e valorizado. A famosa citação “diversidade é convidar para o baile, inclusão é fazer dançar” ressoa aqui. Diversidade é a presença, e a inclusão é sobre garantir que todos se sintam parte do baile.   Mas como realmente trilhamos o caminho para a inclusão? É crucial entender que trazer pessoas diversas para o ambiente corporativo é apenas o primeiro passo. A verdadeira inclusão acontece quando essas pessoas se sentem aceitas, representadas e valorizadas. Nosso instinto nos leva a procurar semelhantes, e se não nos sentimos representados, buscamos aqueles que são semelhantes a nós.   Aqui entra o desafio: nosso cérebro possui um sistema inconsciente, emocional e automático, que guarda memórias, estereótipos e categorizações sociais. Superar esses vieses requer um esforço consciente. Bárbara compartilha uma citação da professora Mahzarin Banaji que ressoa profundamente: “Preferimos pensar que não temos preconceitos, mas as pesquisas mostram o contrário. Ter vieses não é o problema, a verdadeira vergonha está em não fazer esforços para melhorar”.     Exemplo sendo aprimorado   Exemplo disso são os resultados auferidos pela Confirp Contabilidade, empresa que está entre as principais em seu setor de atuação no país e que sempre prezou pela diversidade. “Na realidade, a questão da inclusão sempre fez parte da identidade da empresa. Mas isso vem muito além de princípios ‘bonitos’ de mercado, pois vem da naturalidade de observar que diferentes experiências permitem um cenário mais inovador”, explica Bruno Matias Medeiros, head de operações de RH da Confirp Contabilidade.   Ao se dizer que a empresa tem uma ampla diversidade, Rose se refere ao fato da empresa ter grande variedade de gênero, etnia, idade, orientação sexual, origem social e deficiências e que isso se dá de forma ampla independente dos cargos a serem ocupados. A empresa ainda percebe um grande caminho para evolução sobre o assunto, mas está aberta a essa transformação.   “A criação de um ambiente livre de preconceito e que possibilita o desenvolvimento e capacitação de todos de forma igualitária e inclusiva é uma luta nossa diária, sabemos que essas possibilitam que todos possam crescer. Outro ponto positivo é que isso faz com que tenhamos profissionais que realmente vestem a camisa e que crescem e ficam na empresa, galgando assim cargos de liderança”, conta Bruno Matias.   Os resultados já são sentidos pela empresa, com um crescimento alicerçado em pessoas e que já conta com mais de mil e quinhentos clientes dos mais variados portes e que preza pela inovação e bom atendimento. Com um processo constante de inovação e comprovando que diversidade dá resultado.     Caminho para a diversidade e inclusão   Dentre as iniciativas neste tema que continuam acontecendo, as ações são mais voltadas a mulheres, questões étnico raciais e pessoas com deficiências.   Isso mostra como o tema precisa ser trabalhado com o mesmo grau de profissionalismo que se tratam outras questões na empresa. Para isso é fundamental ter estratégia, papéis e responsabilidades claras.   Para simplificar as empresas nesse novo caminho para colocar em pauta a diversidade e inclusão, a Confirp elaborou um passo a passo de como as empresas podem promover a diversidade e inclusão de forma efetiva:

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Ferias coletivas

Férias Coletivas não deve iniciar em 23 ou 30 de dezembro

Está chegando o período que muitas empresas optam pelas férias coletivas e, apesar da Reforma Trabalhista 2017 não ter alterado o Art. 139 que trata diretamente do tema, houve uma significativa alteração no Art. 134 que por meio do seu parágrafo 3º, veda o início das férias no período de dois dias que antecede feriado ou dia de repouso semanal remunerado. Como alguns sindicatos estão seguindo essa linha de entendimento, e negando-se a protocolar as cartas que tem data de início, os dias 23/12 e 30/12, é imprescindível que antes de definir a data de início das férias coletivas RH ou Administrativo da empresa consulte o sindicato que responde pela maioria dos trabalhadores da empresa para certificar-se do aceite. Importante ressaltar que o universo sindical gira em torno de 16.500 entidades, por esse motivo é de grande complexidade alguma afirmação sobre o rumo a ser tomado, não se pode afirmar a opção e entendimento individual de cada entidade. Existem raras convenções coletivas que possibilitam que as férias não sejam concedidas somente as sextas, sábados e domingos, sobrepondo o que a legislação preceitua, mas como são fatos bem raros, nesse sentido a recomendação é que no caso da empresa optar por ter férias coletivas, antes de definir a data consulte o que preceitua a convenção coletiva. Alerta importante é referente a existência de uma grande insegurança jurídica no país, e muitas decisões ainda são baseadas em um entendimento conservador, caso não haja nada previsto em CCT, a sugestão e que em caso de concessão de férias coletivas, que o início não seja em dois dias que antecedem os feriados do dia 25/12 e 30/12, ou seja, que siga-se a regra prevista em legislação, que é de conceder as férias com início no mínimo 3 dias de antecedência a um feriado ou DSR.

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Empresas Offshore: vantagens, riscos e o que o empreendedor precisa saber

Por Richard Domingos, diretor executivo da Confirp Contabilidade As estruturas offshore sempre despertaram interesse — muitas vezes cercadas por mitos. No entanto, quando bem planejadas e estruturadas, essas empresas podem ser uma estratégia legítima e eficiente para internacionalização de patrimônio, planejamento tributário e proteção de ativos. Neste artigo, explico o que são as empresas offshore, para quem elas são indicadas e como estruturá-las corretamente, respeitando a legislação vigente.   O que é uma empresa offshore?   Trata-se de uma entidade registrada em um país diferente daquele em que reside o proprietário. As offshores são comumente utilizadas para: Redução de carga tributária Planejamento sucessório internacional Proteção patrimonial Diversificação de investimentos Acesso a mercados globais As holdings offshore, por exemplo, são utilizadas para controlar ativos financeiros, imóveis ou participações em outras empresas no exterior.     Offshore x Onshore: entenda a diferença   Onshore: empresa registrada e operando no mesmo país de residência do proprietário, submetida à legislação local. Offshore: empresa registrada em jurisdições estrangeiras, geralmente com regimes tributários mais favoráveis.   Vantagens de uma empresa offshore   Redução de burocracia tributária Diferimento de imposto sobre rendimentos, dividendos, juros e ganhos de capital, que só são tributados quando repatriados Facilidade de gestão patrimonial e sucessória Sigilo comercial e bancário (respeitando obrigações de transparência)   Mas é importante lembrar que esses benefícios devem ser analisados junto aos custos de manutenção, exigências documentais, e riscos regulatórios.     Quem pode ter uma offshore?   Qualquer pessoa física ou jurídica que deseje investir ou estruturar negócios no exterior pode considerar uma offshore — desde que tenha objetivos claros e respaldo técnico. Seja para proteção patrimonial, operação internacional ou sucessão familiar, o ponto de partida é sempre o planejamento adequado.   Como abrir uma offshore: passos práticos   Definir os objetivos (ex: proteção patrimonial, operação internacional, sucessão) Escolher a jurisdição (ex: Ilhas Virgens Britânicas, Ilhas Cayman, Emirados Árabes, entre outras) Contratar prestadores de serviços locais confiáveis Organizar documentação e comprovar origem dos recursos Abrir conta bancária offshore (obrigatoriamente declarada no Brasil)   Estruturas comuns de empresas offshore   IBC (International Business Company) – Ideal para comércio exterior, investimentos e holding de ativos LLC (Limited Liability Company) – Combina flexibilidade com proteção de responsabilidade Trust Offshore – Foco em gestão patrimonial e planejamento sucessório     Conta bancária offshore: o complemento da estrutura   Ter uma conta bancária em outro país permite realizar operações em moedas estrangeiras, proteger o capital e acessar melhores condições financeiras. É legal, desde que declarada à Receita Federal e ao Banco Central, por meio da CBE (Capitais Brasileiros no Exterior).   Tributação de empresas e contas offshore   Com as regras atuais, lucros obtidos por offshores em paraísos fiscais são tributados no Brasil, ainda que não distribuídos. Além disso, os contribuintes que atualizarem voluntariamente os valores de seus ativos no exterior podem usufruir de alíquotas reduzidas. Por isso, é essencial manter a contabilidade da offshore bem estruturada e declarar corretamente os ativos à Receita Federal.   Conclusão   As empresas offshore continuam sendo uma ferramenta poderosa de estratégia financeira e internacionalização — desde que bem utilizadas, com planejamento e dentro da legalidade. Na Confirp Contabilidade, temos a experiência necessária para estruturar operações internacionais com segurança, transparência e conformidade fiscal.   Richard Domingos Diretor Executivo da Confirp Contabilidade   Veja também:   Contabilidade para empresas de apostas esportivas: o jogo que não admite erros Contabilidade Para Bet: Como Controlar as Receitas, Despesas, Evitar Multas e Penalidades Auditoria Fiscal: Como Identificar e Recuperar Tributos Pagos Indevidamente?    

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