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Auditoria Fiscal: Como Identificar e Recuperar Tributos Pagos Indevidamente?

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O que iremos mostrar neste artigo:

Em um cenário empresarial cada vez mais complexo e dinâmico, a correta apuração e o pagamento de tributos são desafios constantes para empresas de todos os portes. No entanto, erros e equívocos na aplicação da legislação tributária são mais comuns do que se imagina, resultando em pagamentos indevidos que podem impactar diretamente a saúde financeira do negócio. 

 

Nesse contexto, a auditoria fiscal surge como uma ferramenta estratégica, capaz de identificar inconsistências, apontar créditos tributários e recuperar valores pagos a maior ou indevidamente. 

 

Este artigo aborda como a auditoria fiscal pode ser conduzida com eficiência e quais os caminhos legais para reaver tributos pagos além do necessário, promovendo não apenas economia, mas também conformidade fiscal e segurança jurídica para as organizações.

O que é auditoria fiscal?

 

A auditoria fiscal é um processo de análise e verificação sistemática das obrigações tributárias de uma empresa, com o objetivo de avaliar se os tributos foram apurados, recolhidos e declarados corretamente, conforme a legislação vigente. Essa auditoria pode ser realizada de forma preventiva (para evitar problemas com o fisco) ou corretiva (para identificar e corrigir erros já ocorridos).

Durante a auditoria fiscal, são examinados documentos contábeis, notas fiscais, declarações acessórias, livros fiscais e demais registros que comprovem a conformidade das operações da empresa com as normas tributárias. Além de assegurar o cumprimento das obrigações legais, a auditoria fiscal também pode revelar oportunidades de recuperação de tributos pagos indevidamente, contribuindo para uma gestão tributária mais eficiente e econômica.

 

 

Quem faz auditoria fiscal?

 

A auditoria fiscal pode ser realizada por diferentes profissionais ou entidades, dependendo do seu objetivo:

  1. Auditores internos – São profissionais da própria empresa, geralmente do setor contábil ou de compliance, que realizam auditorias periódicas para garantir que os procedimentos fiscais estejam corretos e em conformidade com a legislação.
  2. Auditores externos (ou independentes) – São contratados por empresas para analisar com isenção seus processos fiscais e identificar inconsistências, riscos ou oportunidades de recuperação de créditos tributários. Podem ser contadores, consultores tributários ou firmas especializadas em auditoria.
  3. Auditores fiscais do governo – São servidores públicos, como os da Receita Federal ou das secretarias estaduais e municipais de fazenda, responsáveis por fiscalizar empresas e verificar o cumprimento das obrigações tributárias. Eles atuam em nome do Estado e podem aplicar penalidades em caso de irregularidades.

 

 

 

Como fazer uma auditoria fiscal?

 

Planejamento da Auditoria

 

Realizar uma auditoria fiscal exige planejamento cuidadoso, conhecimento técnico e atenção às exigências legais. O primeiro passo é definir o escopo da auditoria, ou seja, quais tributos serão analisados — como ICMS, ISS, PIS, COFINS, IRPJ, CSLL, entre outros — e qual será o período auditado, respeitando o prazo de prescrição tributária, que geralmente é de cinco anos. Também é importante formar uma equipe qualificada, que pode ser composta por auditores internos da empresa ou profissionais externos especializados em legislação fiscal e contabilidade.

 

Levantamento de Documentos

 

Com o escopo definido, é hora de levantar toda a documentação necessária. Isso inclui notas fiscais emitidas e recebidas, livros fiscais e contábeis (como o Livro Caixa, Livro Diário e Livro Razão), declarações acessórias (SPED Fiscal, EFD-Contribuições, DCTF, DIRF, entre outras), guias de recolhimento de tributos, contratos e registros de operações financeiras. Esses documentos serão a base da análise.

 

Análise e Cruzamento de Informações

 

Em seguida, inicia-se a etapa de análise e cruzamento de informações. Aqui, é feita a verificação se os tributos foram calculados corretamente, considerando as alíquotas aplicáveis, base de cálculo e eventuais benefícios fiscais. Também é necessário comparar os valores pagos com os declarados e realizar cruzamentos eletrônicos entre SPED, notas fiscais e lançamentos contábeis. Essa análise permite identificar inconsistências, omissões e possíveis pagamentos a maior.

 

Identificação de Oportunidades

 

Durante a auditoria, é comum encontrar oportunidades importantes para a empresa, como tributos pagos indevidamente, créditos tributários não aproveitados, erros na classificação fiscal de produtos (como NCM, CFOP e CST) ou até mesmo a ausência de benefícios fiscais que poderiam ter sido utilizados. Esses achados podem representar recuperação de valores significativos.

 

Elaboração do Relatório

 

Após a análise, é elaborado um relatório detalhado, no qual são registradas todas as não conformidades identificadas, os valores que podem ser recuperados ou compensados e os riscos fiscais detectados. O documento também deve conter recomendações práticas para correções nos processos e sistemas da empresa.

 

Ações Corretivas e Recuperação de Créditos

 

Com base nas informações do relatório, a empresa pode tomar medidas corretivas para evitar futuras falhas e providenciar a recuperação de tributos pagos indevidamente. Isso pode ser feito por meio de pedidos de restituição, compensação ou ressarcimento, conforme prevê a legislação. A auditoria fiscal, quando bem conduzida, é uma ferramenta poderosa para promover economia tributária e manter a conformidade com o fisco.

 

 

Como Identificar Tributos Pagos Indevidamente?

 

Identificar tributos pagos indevidamente é uma etapa essencial da auditoria fiscal e pode gerar economia significativa para as empresas. Esse processo envolve análise detalhada da documentação fiscal e contábil, além do domínio da legislação vigente. A seguir, explico como fazer isso de forma estruturada:

 

O primeiro passo é revisar os lançamentos contábeis e os recolhimentos de tributos feitos nos últimos cinco anos — prazo legal para solicitar a restituição ou compensação. Nessa etapa, é importante analisar as guias de recolhimento, os valores pagos e as bases de cálculo utilizadas. Erros comuns incluem o uso de alíquotas incorretas, cálculo sobre base errada ou tributos pagos duas vezes por engano.

Em seguida, é fundamental cruzar as informações declaradas nas obrigações acessórias (como SPED Fiscal, EFD-Contribuições, DCTF e outras) com os documentos fiscais, como notas fiscais eletrônicas (NF-e). Muitas vezes, o que foi informado ao fisco não condiz com o que foi efetivamente pago, revelando pagamentos duplicados ou indevidos.

Outro ponto importante é a análise de créditos tributários não aproveitados. Empresas do regime de apuração não cumulativa, por exemplo, podem ter deixado de usar créditos de PIS e COFINS sobre determinados insumos, despesas ou devoluções. Também é possível identificar pagamentos indevidos de ICMS-ST, ISS retido incorretamente ou contribuição previdenciária sobre verbas não tributáveis (como aviso prévio indenizado, por exemplo).

A classificação fiscal dos produtos (NCM) também deve ser revisada, já que uma codificação incorreta pode gerar tributação a maior ou recolhimento indevido de tributos. O mesmo vale para o uso incorreto de códigos CFOP e CST nas notas fiscais.

É essencial manter-se atualizado quanto a mudanças na legislação e decisões judiciais que possam alterar a interpretação sobre a obrigatoriedade de certos tributos. Em muitos casos, empresas continuam pagando tributos mesmo após decisões que os desobrigam — como a exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS/COFINS, por exemplo.

Identificar tributos pagos indevidamente exige análise minuciosa, conhecimento técnico e acesso aos sistemas e arquivos da empresa. Por isso, contar com profissionais especializados em auditoria fiscal e tributária faz toda a diferença para garantir um diagnóstico preciso e seguro.

 

 

 

Qual é o Processo de Recuperação de Tributos?

 

O processo de recuperação de tributos pagos indevidamente é fundamental para as empresas que buscam corrigir erros fiscais e otimizar a gestão tributária. Esse processo envolve várias etapas, desde a identificação dos valores pagos a mais até a solicitação formal de restituição ou compensação junto ao fisco. A seguir, explico o passo a passo para recuperar tributos pagos indevidamente:

 

Identificação dos Tributos Pagos Indevidamente

 

O primeiro passo é identificar quais tributos foram pagos indevidamente ou a maior. Isso geralmente ocorre durante uma auditoria fiscal, onde são analisados documentos como guias de recolhimento, declarações acessórias, notas fiscais e livros contábeis. Os tributos mais comuns que podem ser pagos indevidamente incluem ICMS, PIS/COFINS, ISS, IRPJ, entre outros.

Exemplos incluem:

  • ICMS pago em valor superior: quando a empresa paga ICMS sobre um valor maior que o devido ou paga ICMS-ST (Substituição Tributária) de forma equivocada.
  • PIS/COFINS pagos sobre a receita bruta errada: quando a empresa não utiliza corretamente os créditos desses tributos.
  • Pagamento de tributos sobre verbas não tributáveis, como o aviso prévio indenizado, que pode ser isento de contribuições previdenciárias.

 

Documentação e Análise

 

Após identificar os tributos pagos indevidamente, é necessário reunir a documentação necessária para comprovar a cobrança excessiva ou indevida. Isso inclui:

  • Guias de recolhimento e DARFs.
  • Notas fiscais e outros documentos fiscais que comprovem a operação.
  • Declarações acessórias (SPED, EFD-Contribuições, DCTF, DIRF).
  • Registros contábeis que demonstram o pagamento.

A análise precisa ser detalhada para garantir que todos os tributos pagos a maior ou indevidamente sejam identificados de forma correta.

 

Verificação de Prazo

 

A legislação estabelece prazos para solicitar a recuperação de tributos pagos indevidamente. O prazo é, geralmente, de cinco anos a partir da data de pagamento do tributo. Após esse período, a empresa perde o direito de pedir a restituição ou compensação dos valores pagos a mais.

É importante que a empresa esteja atenta a esses prazos para não perder a possibilidade de recuperar os valores.

 

Escolha do Meio de Recuperação

 

A recuperação de tributos pagos indevidamente pode ocorrer de duas formas principais:

  • Restituição: A devolução dos valores pagos a maior diretamente pela Receita Federal ou pelos fiscos estaduais/municipais. Esse processo pode ser feito por meio de pedido administrativo (geralmente no próprio portal do fisco) ou reclamação formal.
  • Compensação: A compensação permite que o valor pago a maior seja usado para quitar débitos tributários futuros. Esse processo é mais comum e, muitas vezes, mais rápido, já que a empresa utiliza o crédito para abater impostos devidos.

 

Preenchimento do Pedido de Restituição ou Compensação

 

A empresa deve formalizar o pedido de restituição ou compensação junto ao fisco. Para isso, será necessário preencher formulários específicos e fornecer toda a documentação comprobatória dos pagamentos indevidos. Dependendo do tributo, esse pedido pode ser feito via Declaração de Compensação (DCOMP), Período de Apuração de tributos ou declaração específica.

Caso a empresa escolha a compensação, ela deve ser feita antes do vencimento do tributo a ser compensado.

 

Acompanhamento do Processo

 

Após enviar o pedido, o fisco analisará as informações e poderá solicitar documentos adicionais ou realizar uma fiscalização. O processo de restituição ou compensação pode levar alguns meses, dependendo da complexidade do pedido e da carga de trabalho do fisco.

A empresa deve acompanhar o andamento do processo e, se necessário, contestar eventuais indeferimentos, oferecendo novos argumentos ou documentos para comprovar os valores pagos indevidamente.

 

Recebimento ou Compensação

 

Se o pedido for aceito, o valor será devolvido ou compensado de acordo com a modalidade escolhida. A devolução pode ser feita por meio de depósito bancário, enquanto a compensação ocorre através da utilização do crédito para abater tributos futuros.

 

Ajustes nos Processos Internos

 

Após a recuperação dos tributos, a empresa deve ajustar seus processos internos para evitar o pagamento indevido no futuro. Isso pode envolver melhorias no controle sobre a apuração de tributos, treinamento de equipes e implementação de sistemas de gestão fiscal mais eficientes.

 

A recuperação de tributos pagos indevidamente não só corrige erros do passado, mas também proporciona benefícios financeiros e evita o risco de futuras autuações. A empresa deve sempre estar atenta à legislação vigente e adotar práticas de auditoria fiscal periódicas para garantir que seus tributos sejam pagos de forma correta.

 

 

Quais as Ferramentas de Suporte na Auditoria Fiscal?

 

As ferramentas de suporte na auditoria fiscal são essenciais para facilitar o processo de análise, garantir a precisão das informações e otimizar o tempo de trabalho da equipe responsável. Elas ajudam na organização e verificação de dados fiscais e contábeis, além de proporcionar mais eficiência nas etapas de auditoria e recuperação de tributos. Abaixo, apresento as principais ferramentas utilizadas na auditoria fiscal:

 

1. Sistemas de Gestão Empresarial (ERP)

Sistemas de ERP (Enterprise Resource Planning) são fundamentais para a gestão integrada de todas as informações financeiras e fiscais da empresa. Essas ferramentas ajudam na coleta, organização e controle de documentos fiscais, como notas fiscais, guias de recolhimento e livros contábeis. Exemplos de ERPs amplamente utilizados são:

  • TOTVS
  • SAP
  • Microsoft Dynamics
  • Oracle NetSuite

Esses sistemas automatizam a apuração de tributos, facilitam a integração de informações fiscais com a contabilidade e geram relatórios detalhados, fundamentais para a auditoria fiscal.

 

2. SPED (Sistema Público de Escrituração Digital)

 

O SPED é uma plataforma eletrônica utilizada pelo governo brasileiro para receber e validar a escrituração contábil e fiscal das empresas. Ele reúne diversos arquivos digitais obrigatórios, como a EFD (Escrituração Fiscal Digital) e a EFD-Contribuições. Esses documentos são essenciais para a auditoria fiscal, pois permitem verificar a consistência e a conformidade das informações declaradas com os pagamentos de tributos.

A auditoria fiscal pode utilizar o SPED para:

  • Validar a correta apuração de tributos.
  • Verificar a consistência entre os dados contábeis e fiscais.
  • Analisar a escrituração e identificar erros ou omissões.

 

3. Ferramentas de Auditoria de Conformidade Fiscal

Existem softwares especializados em auditoria fiscal que ajudam a automatizar a análise de conformidade das obrigações tributárias. Eles fazem o cruzamento das informações fiscais e contábeis, identificando possíveis inconsistências, erros de apuração e pagamentos indevidos. Exemplos incluem:

  • B2W Auditoria Fiscal
  • Taxware
  • Thomson Reuters ONESOURCE

Essas ferramentas também oferecem relatórios detalhados e análises que auxiliam na recuperação de créditos tributários.

 

4. Ferramentas de Gestão de Documentos Fiscais

O uso de ferramentas específicas para a gestão de documentos fiscais é imprescindível na auditoria. Elas permitem o armazenamento seguro, a organização e o acesso rápido a documentos fiscais, como notas fiscais eletrônicas (NF-e), recibos de pagamentos de tributos, guias de DARF, entre outros. Algumas ferramentas de gestão de documentos fiscais são:

  • DocuSign (para assinatura digital e armazenamento de documentos).
  • Arquivei (especializada no armazenamento e gestão de notas fiscais eletrônicas).
  • NFe.io (para controle de notas fiscais e documentos fiscais eletrônicos).

Essas ferramentas também permitem integrar a documentação com sistemas contábeis e fiscais, o que facilita a auditoria e o controle sobre os pagamentos.

 

5. Ferramentas de Análise de Dados (Data Analytics)

Ferramentas de análise de dados são fundamentais para realizar cruzamentos, identificar padrões e verificar a conformidade de forma rápida e precisa. Elas permitem a análise de grandes volumes de informações, o que é comum em auditorias fiscais. Alguns exemplos de ferramentas de análise de dados que podem ser utilizadas são:

  • Power BI (Microsoft) – Para a criação de dashboards e relatórios detalhados.
  • Tableau – Para a análise visual de dados financeiros e fiscais.
  • QlikView – Para realizar a análise de dados em tempo real e identificação de inconsistências.

Essas ferramentas são úteis para fazer comparações entre diferentes fontes de dados e identificar pagamentos indevidos ou créditos não aproveitados.

 

6. Ferramentas de Compliance e Monitoramento Tributário

Algumas plataformas ajudam as empresas a monitorar e gerenciar as obrigações fiscais e a conformidade tributária de forma contínua, alertando sobre mudanças na legislação ou vencimentos de tributos. Exemplos incluem:

  • Tax Compliance Solutions – Para monitoramento de tributos e mudanças na legislação.
  • Altertax – Plataforma para monitoramento de compliance tributário.

Essas ferramentas ajudam a prevenir erros de apuração e permitem uma auditoria fiscal mais proativa, antes que se tornem problemas significativos.

 

7. Sistemas de Recuperação de Créditos Tributários

Existem sistemas que são especialmente voltados para a recuperação de créditos tributários, permitindo uma análise detalhada das possibilidades de compensação e restituição. Essas plataformas ajudam a identificar tributos pagos a maior ou indevidamente e orientam sobre como proceder para obter a devolução ou compensação. Exemplos incluem:

  • AuditTax
  • Consultor Tributário

Essas ferramentas são essenciais para otimizar a identificação de créditos não aproveitados ou tributos pagos de forma errada.

 

8. Consultoria Tributária e Ferramentas de Simulação

Plataformas de simulação tributária são ferramentas úteis para prever o impacto fiscal de diversas operações e entender a melhor forma de apurar tributos. Elas ajudam a simular cenários de compensação ou restitução de tributos pagos indevidamente. Algumas ferramentas também oferecem consultoria especializada na área tributária, como:

  • PwC Tax Software
  • EY Tax Analytics

Essas ferramentas são particularmente úteis para auditorias fiscais complexas, com grande volume de dados e múltiplas tributações.

 

9. Ferramentas de Gestão de Riscos Tributários

Para as empresas que desejam ir além da auditoria fiscal e atuar de forma preventiva, ferramentas de gestão de riscos tributários são ideais. Elas ajudam a identificar, avaliar e mitigar riscos relacionados à apuração de tributos. Essas ferramentas podem ser usadas em conjunto com softwares de compliance e monitoramento tributário.

Exemplos:

  • RiskWatch – Para monitoramento de riscos e gestão tributária.
  • RISKControl – Para análise e mitigação de riscos fiscais e tributários.

 

Essas ferramentas são fundamentais para garantir uma auditoria fiscal eficiente, precisa e ágil. Elas permitem não apenas identificar tributos pagos indevidamente, mas também melhorar a conformidade fiscal e minimizar riscos de autuações futuras. Utilizá-las de forma estratégica pode gerar benefícios financeiros significativos, além de garantir que a empresa esteja em conformidade com as obrigações tributárias.

 

Estudo de casos de empresas que conseguiram recuperar tributos através da auditoria fiscal

 

Petrobras 

 

Entre 2018 e 2021, a empresa recuperou mais de R$ 3 bilhões por meio de auditorias internas sistemáticas, que identificaram pagamentos indevidos da CIDE Combustíveis e falhas na aplicação de descontos fiscais em operações internacionais (transfer pricing). O processo envolveu a análise detalhada de transações comerciais com subsidiárias estrangeiras e a revisão de alíquotas aplicáveis a exportações de commodities energéticas.

 

A estratégia incluiu a cruzamento de dados contábeis com registros fiscais (SAP ERP e módulos específicos para tributos federais*), além da colaboração com consultores tributários para identificar inconsistências no enquadramento legal da CIDE. 

 

A empresa também firmou parcerias com escritórios especializados em arbitragem internacional para resolver disputas sobre preços de transferência em múltiplas jurisdições (OECD Transfer Pricing Guidelines). 

 

Como resultado, os recursos recuperados foram realocados em projetos estratégicos de exploração e infraestrutura, enquanto o caso serviu como referência para outras empresas do setor energético na revisão de créditos vinculados a Lei 10.336/2001 e IN SRF nº 243/2002.

 

Grupo Pão de Açúcar

 

O grupo Pão de Açúcar comunicou ao mercado o êxito em uma ação judicial que garantiu a exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS/COFINS. A decisão permitirá uma compensação financeira estimada em R$ 1,2 bilhão, reforçando o impacto estratégico de litígios tributários bem-sucedidos para grandes empresas. 

 

O caso destaca como a interpretação de legislação tributária (especificamente sobre a não inclusão do ICMS como receita bruta) pode gerar recuperações significativas de créditos acumulados ao longo de anos.

 

A estratégia envolveu auditoria contábil detalhada para identificar cobranças indevidas e coordenação com advogados especializados em direito tributário para embasar juridicamente a demanda. O resultado não só beneficia o fluxo de caixa da empresa como estabelece um precedente relevante para outras companhias do setor que buscam revisar suas bases de cálculo tributárias (Lei 12.973/2014).

 

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