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Pagar FGTS para empregado doméstico é obrigatório?

 

Pagar FGTS para empregado doméstico é obrigatório? Desde a aprovação da Emenda Constitucional 72, de 2013, esse é um direito do trabalhador, mas, segundo Richard Domingos, da Confirp Consultoria Contábil, apesar de obrigatória, ainda não foi criada a regulamentação que mostre como a lei deve ser aplicada pelo empregador doméstico.

Portanto, o empregador que ainda não faz os depósitos para o empregado doméstico não está agindo contra a lei. “Na prática ainda continua a ser um pagamento opcional, sem que isso implique qualquer ônus ao empregador”, diz Domingos.

Ele afirma, porém, que, se o empregador começar a fazer o recolhimento facultativo, ele automaticamente se torna obrigatório em relação aos pagamentos dos meses seguintes.

Segundo dados da Caixa Econômica Federal, em dezembro de 2013, 170 mil trabalhadores domésticos com carteira assinada receberam esses depósitos.

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) divulgados pelo IBGE na semana passada mostram que, no mesmo período, havia 2,1 milhões que teriam direito a esse benefício. Ou seja, apenas 8,1% do total de trabalhadores receberam esse benefício.

Privilégio de poucos

Para Mario Avelino, diretor do portal Doméstica Legal, a baixa opção dos empregadores em pagar o FGTS para as domésticas é motivada pelo custo.

Ele informa que, além de pagar 8% a mais por mês sobre a remuneração, o empregador que demitir a doméstica sem justa causa ainda terá de arcar com uma multa de 40% sobre os depósitos que efetuou no FGTS.

“Do jeito que está, é um benefício que o empregador dá e que resulta em uma punição para ele mesmo. Isso explica porque o pagamento do FGTS para a doméstica ainda é privilégio de poucos.”

Leia, a seguir, 11 respostas sobre o pagamento do FGTS para o empregado doméstico

11 respostas sobre FGTS das domésticas

1 Toda empregada doméstica tem direito a FGTS?
A Emenda Constitucional 72, de 2013, tornou o FGTS um direito da empregada doméstica, devendo assim ser recolhido pelo empregador. Contudo, até o momento a lei não foi regulamentada. Isso faz com que o recolhimento do FGTS continue sendo facultativo por parte do empregador

2 – Qual o benefício do FGTS para o empregado?

O FGTS tem por objetivo proteger o empregado, sendo uma reserva financeira que pode ser utilizada em momentos importantes da sua vida, como nos casos de despedidas sem justa causa, aquisição ou construção da casa própria, e outras situações previstas por lei

3 – Se começar a recolher o FGTS, o empregador pode desistir depois?

Não. A partir do momento em que o empregador efetua o primeiro recolhimento do FGTS para o seu empregado doméstico, esta passa a ser uma obrigação para este empregador

4 – A empregada que recebe o pagamento do FGTS terá algum direito adicional?

Sim. A empregada registrada que tem o recolhimento do FGTS terá direito ao pagamento de multa de 40% sobre os depósitos efetuados. E poderá ter direito ao seguro-desemprego, se atender algumas condições

5 – Quais as condições para receber o seguro-desemprego?

Ser dispensado sem justa causa; ter trabalhado como empregado doméstico por pelo menos 15 meses nos últimos 24 meses; possuir, no mínimo, 15 contribuições ao INSS e ter, no mínimo, 15 recolhimentos ao FGTS como empregado doméstico. Também não pode ter nenhuma outra renda, nem receber benefício do INSS (exceto auxílio-acidente e pensão por morte)

6 – O recolhimento do FGTS é retroativo à data de admissão?

Não. Enquanto a lei não é regulamentada, o recolhimento só é obrigatório a partir do mês que o patrão decide fazer o primeiro depósito

7 – Como o empregador recolhe o FGTS?

Deverá consultar o portal eSocial da Caixa (www.esocial.gov.br) ou utilizar o programa Sefip, que é um aplicativo desenvolvido pela Caixa para repasse ao FGTS (http://zip.net/bbpGKH)

8 – Qual é o percentual que deve ser pago?

O percentual a ser recolhido do FGTS é de 8% sobre a remuneração do empregado, incluindo salário, férias, 13º salário, horas extras, aviso-prévio, trabalho noturno e outros adicionais

9 – Até quando o FGTS deve ser pago?

Até o dia 7 do mês seguinte ao que a remuneração foi paga

10 – No emprego anterior, a empregada recebia FGTS. Sou obrigado a pagar?

Não. Esta é uma decisão do empregador enquanto a lei não é regulamentada.

11 – Quais as penalidades para o patrão que começa a recolher e depois não recolhe mais?

O empregado pode reivindicar esse recolhimento na Justiça do trabalho com multa e correção monetária

Fonte: Caixa Econômica Federal, Confirp Consultoria Contábil e Ministério do Trabalho e Emprego

Matéria do UOL  – http://economia.uol.com.br/empregos-e-carreiras/noticias/redacao/2014/09/29/so-88-das-domesticas-recebem-depositos-no-fgts.htm

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O impacto dos pets nos condomínios: desafios e estratégias

Nos últimos anos, a presença de animais de estimação em condomínios se tornou uma questão central nas relações entre moradores. Embora os pets sejam uma fonte de alegria e companhia, sua convivência pode trazer desafios que impactam a harmonia do ambiente.  Os conflitos em condomínios muitas vezes surgem por conta de barulhos excessivos, como latidos constantes, especialmente em horários de descanso. Segundo Humberto Watanabe, CEO da Ghaw Serviços Gerais, “o latido excessivo é um dos principais problemas enfrentados por administradores e moradores. A falta de adestramento e socialização pode gerar desconforto e, muitas vezes, leva a reclamações formais.” Além disso, as áreas comuns, como jardins e corredores, podem se tornar um desafio de manutenção, com resíduos e sujeira deixados para trás, gerando descontentamento entre os moradores que não possuem animais. “Os condôminos que não têm pets muitas vezes se sentem prejudicados com a falta de cuidado na limpeza das áreas comuns. Isso exige uma atenção especial por parte da administração”, completa Watanabe. Outro ponto crítico é a falta de cuidados com a higiene. A não limpeza das fezes em áreas comuns pode gerar não apenas incômodo, mas também problemas de saúde. Além disso, a circulação de animais soltos em áreas que não são adequadas para isso pode causar acidentes e desconforto, especialmente para crianças e idosos.        Equilibrando direitos e convivência   Para promover um ambiente harmonioso, é fundamental que os condomínios estabeleçam regras claras e justas sobre a presença de pets. Algumas estratégias eficazes incluem: Regulamento interno: a criação de um regulamento que aborde a quantidade e o tipo de animais permitidos, requisitos de vacinação e higiene é essencial. Isso deve ser amplamente divulgado para todos os moradores.   Regras de circulação: determinar horários e áreas onde os pets podem circular, além de exigir o uso de coleiras e guias, ajuda a prevenir conflitos e garante a segurança de todos. “As regras de circulação devem ser claras e de fácil acesso, para que todos os moradores estejam cientes de suas responsabilidades”, afirma Watanabe. Campanhas educativas: promover a conscientização sobre cuidados com os pets e a importância da higiene através de palestras e materiais educativos pode reduzir a incidência de problemas. Watanabe destaca que “ações educativas são fundamentais para que os tutores entendam a importância de manter as áreas comuns limpas e seguras.” Alguns condomínios têm se destacado pela adoção de soluções inovadoras que promovem a convivência pacífica: Criação de “Pet Spaces”: espaços exclusivos para pets, com áreas de lazer e socialização, podem diminuir a utilização de áreas comuns e permitir que os animais se exercitem sem perturbar os moradores. Elevadores exclusivos para pets: designar horários ou elevadores específicos para o transporte de animais reduz o desconforto de moradores alérgicos ou temerosos de animais. “É uma solução que tem se mostrado eficaz em muitos condomínios, promovendo uma convivência mais tranquila”, ressalta Watanabe. Eventos de socialização: realizar encontros e eventos para pets e seus tutores não só promove a integração, mas também reforça as boas práticas de convivência. “Essas iniciativas ajudam a criar um ambiente mais colaborativo e amigável, onde todos se sentem parte da comunidade”, afirma o CEO da Ghaw. Multas para boas causas: a prática de reverter multas por infrações relacionadas à pets para organizações de proteção animal transforma a penalização em uma oportunidade de contribuição social. Essa abordagem não só conscientiza os tutores, mas também promove uma cultura de responsabilidade.     O papel da administração   A administração do condomínio desempenha um papel crucial na mediação de conflitos e na implementação de regras. Ela deve garantir que as normas sejam aplicadas de maneira uniforme e justa, promovendo a comunicação entre os moradores e facilitando a resolução de problemas antes que se tornem maiores. Watanabe enfatiza que “a transparência na administração e a disposição para ouvir as preocupações dos moradores são fundamentais para criar um ambiente de confiança.” Além disso, a administração pode organizar campanhas educativas e oferecer suporte na busca de soluções externas, quando necessário. “A mediação de conflitos é uma função essencial da administração. Quando os moradores sentem que suas preocupações são ouvidas, a convivência se torna mais harmoniosa”, conclui.   Considerações legais   A legislação brasileira reconhece o direito dos moradores de terem pets em suas unidades, desde que não haja perturbação à paz dos vizinhos. Contudo, os condomínios têm a autonomia para estabelecer regras de convivência, que devem ser equilibradas e respeitar os direitos individuais. O Código Civil e decisões judiciais recentes reforçam que proibições excessivas à presença de animais podem ser contestadas, desde que não haja comprovação de perturbação. Isso coloca a responsabilidade tanto nos tutores quanto na administração para que as regras sejam justas e aplicáveis.     Existem benefícios?   Apesar dos desafios, a convivência com animais de estimação oferece muitos benefícios. A presença de pets pode fortalecer os laços sociais, promover um estilo de vida ativo e contribuir para a saúde mental dos moradores. A interação entre os tutores de animais e outros condôminos pode criar um ambiente mais acolhedor e colaborativo, estimulando a formação de uma comunidade unida. Entre os benefícios destacam-se: Fortalecimento dos Laços Sociais: passeios com pets nas áreas comuns podem gerar interações e amizades entre moradores, contribuindo para um ambiente comunitário mais coeso. Promoção de um Estilo de Vida Ativo: animais, especialmente cães, incentivam seus tutores a se manterem ativos, beneficiando a saúde física de todos os moradores. Segurança e Vigilância Natural: cães podem alertar sobre a presença de estranhos, aumentando a sensação de segurança no condomínio. Desenvolvimento de Responsabilidade em Crianças: a convivência com pets ensina às crianças sobre cuidado, empatia e responsabilidade. Assim, gerir a presença de animais em condomínios é um desafio que requer diálogo, regras claras e uma abordagem proativa. Ao adotar medidas que promovam a convivência harmoniosa, os condomínios podem transformar os desafios em oportunidades, criando um espaço onde tanto os pets quanto seus tutores e os demais moradores possam viver em harmonia. Com criatividade e colaboração, a vida em comunidade pode se tornar ainda mais rica e

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Apagão de mão de obra – o que fazer?

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