Setor Fiscal: Como Funciona na Contabilidade Empresarial em SP

Setor Fiscal Como Funciona na Contabilidade Empresarial em SP

Otimize seus impostos! Desvende segredos fiscais com nosso Departamento Fiscal Dentro da contabilidade, o setor fiscal desempenha um papel essencial no gerenciamento das obrigações tributárias e fiscais das empresas.  Por isso é importante explorar à fundo o que é o setor fiscal, suas principais responsabilidades e como ele funciona. Ao entender melhor as obrigações fiscais, você poderá tomar decisões mais informadas para o seu negócio. Leia o artigo até o final e saiba de tudo! Setor fiscal: o que é e o que faz na contabilidade? O setor fiscal é responsável por lidar com todas as questões relacionadas às obrigações tributárias de uma empresa. Ele garante o cumprimento das leis fiscais, elabora e envia declarações de impostos, calcula os impostos devidos e realiza outras atividades relacionadas. O objetivo principal desse setor é garantir a conformidade da empresa com as regulamentações fiscais e assegurar o pagamento correto dos impostos., O que faz um analista fiscal Um analista fiscal desempenha um papel crucial na interpretação das leis tributárias, garantindo conformidade e soluções nos processos fiscais de uma empresa. Suas responsabilidades incluem a análise de documentos contábeis, cálculo de impostos, preparação de relatórios fiscais e manutenção do cumprimento das obrigações legais. Além disso, o analista fiscal monitora as mudanças nas regulamentações tributárias e oferece orientações estratégicas para mitigar riscos e otimizar a carga tributária da empresa. Leia também: Reforma tributária o que significa para o sistema fiscal Tipos de inscrições fiscais No setor fiscal, várias inscrições fiscais são necessárias, dependendo da atividade e do regime tributário da empresa. Entre elas, destacam-se o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), que identifica a empresa perante a Receita Federal, e a Inscrição Estadual, obrigatória para empresas que realizam operações de venda de mercadorias. Em São Paulo, é necessário também obter a Inscrição Municipal, que permite o funcionamento regular do negócio na cidade. Impostos e alíquotas O setor fiscal é responsável pelo cálculo e pagamento dos impostos devidos pela empresa. Alguns dos principais impostos são o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), Imposto sobre Serviços (ISS), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Imposto de Renda (IR) e Contribuição para o Programa de Integração Social (PIS). É fundamental conhecer as alíquotas específicas aplicáveis a cada imposto, considerando o regime tributário da empresa. O que faz a Contabilidade Fiscal? No foco da sua empresa, a contabilidade fiscal desempenha um papel crucial. Responsável por garantir a conformidade tributária, ela vai além, oferecendo: 1. Apuração de Impostos No departamento fiscal da contabilidade, a Confirp Contabilidade destaca-se na precisão na apuração de impostos, reduzindo riscos e otimizando seus recursos. 2. Análise e Regularização de Documentação O setor fiscal contábil assegura que a documentação esteja em ordem, evitando surpresas desagradáveis em auditorias e fiscalizações. 3. Planejamento Tributário Com a expertise da Confirp, seu negócio pode usufruir de um planejamento tributário eficiente, aproveitando ao máximo os benefícios fiscais disponíveis. Por que a Contabilidade Fiscal é Importante? A importância da contabilidade fiscal transcende a simples conformidade. Ao contar com uma contabilidade, sua empresa experimentará: 1. Redução de Riscos O departamento fiscal contábil minimiza riscos, evitando multas e penalidades que poderiam impactar negativamente seu negócio. 2. Otimização Financeira Com a contabilidade fiscal, a Confirp proporciona uma gestão financeira mais eficiente, garantindo que cada centavo seja investido estrategicamente. 3. Função Estratégica do Contador Fiscal O contador fiscal não é apenas um cumpridor de obrigações, mas um estrategista, antecipando cenários e propondo soluções para maximizar seus resultados. Como Incluir a Contabilidade Fiscal na Sua Empresa? Integrar a Contabilidade Fiscal à sua empresa é crucial para garantir o cumprimento das obrigações legais e otimizar a gestão financeira, contribuindo diretamente para o sucesso e a sustentabilidade do negócio. Ao incorporar essa prática, sua empresa estará mais preparada para enfrentar desafios tributários, evitar penalidades e aproveitar benefícios fiscais. Leia também: Planejamento Tributário: conheça os 7 benefícios para empresas Serviços de um escritório de contabilidade em São Paulo Para lidar com a complexidade do setor fiscal, muitas empresas em São Paulo contam com os serviços de um escritório de contabilidade especializado. Esses profissionais possuem o conhecimento necessário para auxiliar nas obrigações fiscais, realizar cálculos precisos, preencher e enviar as declarações necessárias. Além disso, eles podem ajudar a empresa a se manter atualizada com as mudanças na legislação fiscal e oferecer orientações estratégicas para otimizar a carga tributária. Setor Fiscal: Confirp Contabilidade como Pioneira em Soluções Integradas Em resumo, um departamento fiscal eficaz é essencial para a conformidade tributária e o sucesso empresarial.  Para melhorar sua situação fiscal e garantir a conformidade sem complicações, confie na expertise da Confirp Contabilidade, um escritório de contabilidade em São Paulo especializado em serviços contábeis. Entre em contato agora e fortaleça a saúde financeira de seu negócio!

Imposto de Renda 2026: tributação de lucros e dividendos exige planejamento antecipado

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Reforma do Imposto de Renda 2026: o que muda a partir de janeiro   Após ser aprovada pelo Senado Federal e sancionada pela Presidência da República, a Lei da Reforma do Imposto de Renda entra em vigor em 1º de janeiro de 2026 e marca uma das maiores transformações no sistema tributário brasileiro das últimas décadas. A nova legislação promete alívio para trabalhadores de renda média e baixa, ao ampliar a faixa de isenção e reduzir o imposto para quem ganha até R$ 7.350 mensais. Por outro lado, endurece a tributação sobre lucros e dividendos, atingindo especialmente empresários, sócios e investidores com rendimentos mais elevados. De acordo com cálculos da Confirp Contabilidade, quem ganha R$ 5 mil por mês economizará R$ 312,89 mensais — o equivalente a R$ 4.067,57 por ano, praticamente um salário extra. Já contribuintes com rendas entre R$ 5 mil e R$ 7.350 terão reduções menores, até zerar o benefício nessa faixa. Segundo Richard Domingos, diretor executivo da Confirp, “a nova lei muda a forma como os lucros distribuídos a pessoas físicas serão tratados e traz impactos diretos nas finanças de quem possui grandes rendimentos provenientes de suas empresas ou participações acionárias. O desafio será equilibrar justiça fiscal e competitividade empresarial.”   Tributação de lucros e dividendos em 2026: o novo impacto para empresários e investidores   A tributação de lucros e dividendos, até então isentos no Brasil, foi instituída pela nova lei, originada do Projeto de Lei nº 1.087/2025, e começa a valer já em 2026. O texto final, sofreu alterações propostas pelo deputado Arthur Lira, que foi aprovada quase na íntegra. Nesta reportagem, vamos explorar as implicações da reforma, destacando as mudanças recentes e ouvindo especialistas como Richard Domingos, diretor executivo da Confirp Contabilidade, e Lucas Barducco, sócio do escritório Machado Nunes Advogados Associados.   Reforma do Imposto de Renda 2026: quais mudanças o novo parecer trouxe?   A principal novidade é a tributação de lucros e dividendos, até então isentos de Imposto de Renda para pessoas físicas. Agora, lucros e dividendos pagos por uma mesma empresa a uma mesma pessoa física que ultrapassem R$ 50 mil mensais terão retenção de 10% na fonte. Além disso, foi criada a figura do Imposto de Renda Pessoa Física Mínimo (IRPFm), que estabelece uma tributação mínima de até 10% para quem ganha acima de R$ 1,2 milhão por ano, considerando todos os rendimentos, inclusive os isentos ou tributados separadamente, com exceção de aplicações como poupança, LCI, LCA, fundos imobiliários e lucros de exercícios anteriores a 2026. Lucas Barducco explica: “O novo imposto tem um impacto direto nas finanças de quem tem grandes rendimentos provenientes de suas empresas ou participações acionárias. Em um cenário em que o imposto sobre esses rendimentos era zero, isso representa um aumento considerável da carga tributária.” O texto final eliminou o fator de redução que limitava a soma da carga tributária (IRPJ + CSLL + IRPFm), o que, segundo Domingos, pode elevar a tributação sobre lucros em até 10% adicionais, dependendo da composição de rendimentos. “Está ficando insuportável manter uma empresa no Brasil — e nunca foi tão verdadeiro o ditado: ‘nunca está tão ruim que não possa piorar’. Mas com planejamento e estratégia, é possível reduzir impactos e aproveitar brechas legais”, resume Domingos.   Reforma do Imposto de Renda 2026 promove justiça fiscal ou aumento da carga tributária?   O discurso oficial defende que a medida corrige distorções históricas e promove justiça fiscal: quem ganha mais pagará mais imposto. Dados apresentados pelo governo mostram que 1% dos brasileiros mais ricos concentram 21% da renda nacional. No entanto, especialistas alertam que, embora o alívio para a base seja positivo, o aumento da carga sobre empresários e investidores pode gerar efeitos colaterais. “A isenção é justa, mas está sendo custeada pela tributação sobre lucros e dividendos — o que penaliza pequenas e médias empresas”, observa Barducco.   Quem ganha e quem paga com a Reforma do Imposto de Renda 2026   Trabalhadores de até R$ 5 mil: grandes beneficiados, com ganhos de até um salário extra por ano. Rendas entre R$ 5 mil e R$ 7.350: reduções menores, até zerar. Acima de R$ 7.350: sem benefício. Sócios e investidores: passam a pagar mais com a tributação de dividendos e o IRPFm.   Segundo estimativas oficiais, 10 milhões de contribuintes deixarão de pagar Imposto de Renda já em 2026, fazendo com que 65% dos declarantes do IRPF fiquem isentos — o equivalente a mais de 26 milhões de brasileiros. Apesar da renúncia fiscal de R$ 31 bilhões com a desoneração da base, o governo projeta um saldo positivo de R$ 12 bilhões até 2028, compensado pelo aumento da arrecadação entre as rendas mais altas. “A reforma pode até trazer justiça social, mas impõe novos desafios. Planejamento será fundamental para reduzir impactos e proteger os rendimentos”, conclui Richard Domingos.       Como as Ferramentas da Confirp ajudam a entender os impactos?   A Confirp Contabilidade desenvolveu duas calculadoras exclusivas que permitem simular o efeito das novas regras: Calculadora IR até R$ 7.350  – mostra o quanto o contribuinte economizará com a nova faixa de isenção. Simulador IRPFm – calcula o impacto da nova tributação sobre lucros e dividendos para rendas mais altas. Essas ferramentas apoiam trabalhadores, empresários e investidores na tomada de decisão tributária, permitindo planejar 2026 com clareza e estratégia diante do novo cenário fiscal.   Veja também: Imposto de Renda 2026: como ficam os autônomos, MEIs e profissionais liberais? Transição Tributária: Entenda o que é, quando começa e quem é impactado Como Reduzir Impostos Legalmente em Cada Regime Tributário  

ERP: Guia Completo Para Contadores Iniciantes

A transformação digital da contabilidade tornou o ERP para contadores iniciantes uma ferramenta essencial para quem deseja atuar com eficiência, segurança e visão estratégica. Mais do que um software, o ERP se tornou um aliado indispensável na gestão contábil moderna, integrando dados, automatizando processos e reduzindo riscos fiscais. Neste guia completo, a Confirp, referência nacional em contabilidade e consultoria empresarial, compartilha sua experiência prática para ajudar contadores iniciantes a entender, escolher e aplicar corretamente um ERP no dia a dia profissional.     O que é ERP e por que contadores iniciantes precisam entender esse sistema?   O ERP para contadores iniciantes é um sistema de gestão integrada que centraliza informações contábeis, fiscais, financeiras e operacionais em uma única plataforma. Para quem está começando na contabilidade, entender o funcionamento de um ERP é fundamental porque ele impacta diretamente:   A organização das informações contábeis O cumprimento das obrigações fiscais A produtividade do escritório A qualidade das análises e relatórios   Na prática, o ERP reduz erros manuais e permite que o contador atue de forma mais consultiva, estratégica e confiável.   Como funciona um ERP na rotina contábil de iniciantes?   Na prática, um ERP para contadores iniciantes atua como um sistema centralizador de informações, no qual todos os dados da empresa (financeiros, fiscais, contábeis e trabalhistas) se comunicam entre si.  Isso significa que uma informação lançada em um módulo reflete automaticamente nos demais, reduzindo retrabalho, erros manuais e inconsistências  problemas muito comuns no início da carreira contábil. Para quem está começando, o ERP funciona quase como um guia operacional: ele organiza processos, padroniza rotinas e ajuda o contador a seguir a legislação corretamente, mesmo sem anos de experiência prática.       Quais são os principais módulos de ERP para contadores iniciantes? (em detalhes)    Módulo Contábil   É o coração do ERP para o contador.   Recebe dados automaticamente dos módulos fiscal, financeiro e folha Realiza lançamentos contábeis automáticos, reduzindo erros manuais Gera balancetes, razão, diário e demonstrações contábeis Facilita o fechamento mensal e a conferência de saldos    Para o iniciante, isso ajuda a entender como cada operação da empresa impacta a contabilidade, na prática.    Módulo Fiscal   Responsável por garantir conformidade tributária.   Apura impostos como ICMS, ISS, PIS, COFINS, IRPJ e CSLL Controla entradas e saídas de notas fiscais Gera obrigações acessórias (SPED Fiscal, EFD-Contribuições, DCTF, entre outras) Ajuda a identificar o regime tributário mais adequado   Esse módulo reduz o risco de multas e facilita o aprendizado sobre tributação aplicada ao dia a dia.   Módulo Financeiro   Aqui o contador passa a ter uma visão mais estratégica.   Controle de contas a pagar e a receber Acompanhamento do fluxo de caixa Conciliação bancária Integração com o módulo contábil   Para quem está começando, esse módulo ajuda a compreender a diferença entre resultado contábil e financeiro, algo essencial para análises corretas.    Módulo de Folha de Pagamento   Essencial para empresas com colaboradores.   Cálculo automático de salários, férias, 13º e rescisões Apuração de INSS, FGTS e encargos trabalhistas Integração com eSocial, EFD-Reinf e DCTFWeb Envio de informações sem retrabalho   O iniciante ganha segurança ao lidar com uma das áreas mais sensíveis da contabilidade: a rotina trabalhista e previdenciária.     Quais são os principais benefícios do ERP para contadores iniciantes?   Os principais benefícios do ERP para contadores iniciantes são diversos, e ajudam a acelerar o aprendizado e a melhorar a qualidade do trabalho desde o começo da carreira. Aqui estão os pontos-chave:   Automatização de Processos   Com um ERP, muitos processos contábeis, fiscais e financeiros são automatizados, o que significa menos trabalho manual e redução de erros.  Isso é especialmente valioso para quem está começando, pois permite que o contador se concentre mais no entendimento dos dados e menos na execução repetitiva de tarefas.    Integração entre Módulos   O ERP integra todos os dados da empresa em um único sistema, permitindo que informações de fluxo de caixa, lançamentos contábeis, apuração de impostos e folha de pagamento se comuniquem entre si.  Isso proporciona uma visão clara e completa da situação financeira e tributária da empresa, facilitando o trabalho do contador iniciante e ajudando a evitar conflitos entre diferentes setores da empresa.   Facilidade no Cumprimento de Obrigações Legais   O ERP ajuda a garantir que todas as obrigações fiscais, como SPED, EFD, DCTF, eSocial, sejam enviadas corretamente e dentro dos prazos.  Para um contador iniciante, isso elimina o risco de multas e problemas com o fisco, garantindo maior conformidade com a legislação.   Relatórios e Análises Precisos   Com a integração dos dados, o ERP gera relatórios contábeis e financeiros detalhados, como balanços patrimoniais, demonstrativos de resultado e fluxo de caixa.  Para o iniciante, isso não apenas facilita o fechamento mensal, mas também permite uma análise mais precisa da saúde financeira da empresa, ajudando a tomar decisões mais embasadas.   Redução de Retrabalho e Aumento da Produtividade   Ao centralizar as informações e automatizar processos, o ERP elimina a necessidade de duplo lançamento de dados e reduz o tempo gasto com tarefas manuais repetitivas.  Para quem está começando, isso significa mais eficiência e tempo livre para aprender e se aperfeiçoar em outras áreas da contabilidade.   Apoio no Desenvolvimento Profissional   O uso de um ERP também é um grande aliado no desenvolvimento profissional do contador iniciante.  Com o tempo, o contador adquire uma visão mais profunda dos processos empresariais e aprende a usar a tecnologia de maneira estratégica. Isso amplia as habilidades do profissional, tornando-o mais preparado para lidar com situações complexas no futuro.   Acesso a Ferramentas de Consultoria   Além de cuidar da parte operacional, o ERP permite que o contador iniciante comece a atuar de forma mais consultiva, ajudando os empresários a entenderem melhor a saúde financeira da empresa, planejando tributações mais eficientes e otimizando os processos internos com base nos dados analisados. Esses benefícios tornam o ERP uma ferramenta indispensável para qualquer contador iniciante, proporcionando uma base sólida para o desenvolvimento da carreira

É possível abater tratamentos estéticos no Imposto de Renda? Saiba quais procedimentos são dedutíveis

Nos últimos anos, a busca por tratamentos estéticos tem crescido significativamente, e com isso, muitas pessoas começaram a questionar se seria possível abater essas despesas na hora de declarar o Imposto de Renda.  Contudo, é necessário compreender que nem todos os procedimentos podem ser deduzidos, e as regras são claras em relação a isso. De acordo com Richard Domingos, diretor executivo da Confirp Contabilidade, “as deduções do Imposto de Renda para tratamentos estéticos são permitidas apenas quando realizados com acompanhamento médico”.  Isso significa que, para que um procedimento estético seja deduzido, ele precisa ter uma justificativa de saúde, seja ela física ou mental, e ser realizado por um médico ou dentista. Isso exclui, portanto, tratamentos estéticos realizados por profissionais não médicos, como esteticistas.  Procedimentos como botox, preenchimentos faciais e outros tratamentos estéticos até podem ser abatidos, mas como visto é preciso saber onde se faz para ter esse direito.   Exemplo de Procedimentos Dedutíveis:   Cirurgias plásticas reparadoras Tratamentos odontológicos Procedimentos realizados para recuperação da saúde física ou mental Harmonização facial com acompanhamento médico   DESPESAS MÉDICAS E GASTOS COM SAÚDE INDEDUTÍVEIS Despesas referentes a acompanhantes, inclusive de quarto particular utilizado por eles. Medicamentos se não estiverem incluídos na conta do hospital. Despesas com massagistas, enfermeiros e assistentes sociais se não forem decorrentes de uma internação hospitalar. Prótese de silicone se não estiver incluída na conta do hospital. Passagem e hospedagem no Brasil ou no exterior para tratamento médico ou hospitalar do contribuinte ou dependente Vacinas. Gastos com coleta, seleção e armazenagem de células-tronco de cordão umbilical, já que não se referem a tratamento de doenças ou recuperação da saúde física e mental. Óculos e lentes de contato. Exame de DNA para investigação de paternidade.     É fundamental que os contribuintes fiquem atentos à forma como informam suas despesas à Receita Federal. A Receita cruza as informações da Declaração de Imposto de Renda com a DMED (Declaração de Serviços Médicos e de Saúde), um sistema que contém dados sobre gastos com saúde. Informações incorretas podem resultar em sérias consequências fiscais, incluindo a malha fina e até penalidades.     Qual a Base legal que define a declaração de imposto de renda para tratamentos estéticos?    A base legal que define a dedução de tratamentos estéticos no Imposto de Renda está fundamentada principalmente na Lei nº 9.250/1995, que no artigo 8º, inciso II, alínea “a”, estabelece que podem ser deduzidas as despesas médicas destinadas à recuperação da saúde física ou mental, desde que realizadas por profissionais habilitados, como médicos ou dentistas.  Além disso, o Regulamento do Imposto de Renda (RIR/2018 – Decreto nº 9.580/2018) reforça essa orientação ao determinar que apenas gastos comprovadamente relacionados à saúde podem ser abatidos, desde que acompanhados de documentação adequada.   Quais os documentos necessários para comprovar a dedução de tratamentos estéticos?   Para que tratamentos estéticos possam ser deduzidos no Imposto de Renda, é fundamental que o contribuinte mantenha documentos que comprovem que o procedimento teve finalidade médica e foi realizado por médico ou dentista habilitado.  A Receita Federal só aceita a dedução quando existe vínculo com tratamento de saúde física ou mental, não apenas finalidade estética. A seguir, os documentos exigidos:   Recibo ou Nota Fiscal do profissional ou clínica   Esse é o documento mais importante. Ele deve conter obrigatoriamente:   Nome completo do profissional ou clínica CNPJ ou CPF Número do CRM (médico) ou CRO (dentista) Nome e CPF do paciente Valor pago Descrição do procedimento Data da realização   ⚠️ Recibos emitidos por esteticistas ou clínicas sem médico responsável não são aceitos pela Receita.   Laudo ou Relatório Médico (quando houver finalidade terapêutica)   Obrigatório principalmente em casos de:   Cirurgias plásticas reparadoras Tratamentos para correção funcional Procedimentos indicados por razões psicológicas comprovadas     Esse documento ajuda a comprovar que o tratamento tem finalidade clínica, não apenas estética.   Comprovantes de pagamento   Guarde também:   Comprovante de transferência Comprovante de cartão Boleto pago PIX   Declaração de Serviços Médicos e de Saúde (DMED)   A clínica ou o profissional deve informar à Receita Federal os serviços prestados por meio da DMED, e os dados precisam bater com o que você declara. Se a clínica NÃO envia DMED, a chance de cair na malha fina aumenta — especialmente em procedimentos estéticos.   Contrato, prontuário ou ficha de atendimento (não obrigatório, mas recomendável)   Podem ajudar a comprovar:   Função do procedimento Responsável técnico Evolução clínica   São úteis em caso de questionamento da Receita.       Quais as consequências de declarar errado os tratamentos estético no imposto renda?   Declarar tratamentos estéticos de forma incorreta no Imposto de Renda pode gerar diversas consequências, já que a Receita Federal cruza todas as informações com a DMED, com os dados do profissional de saúde e com os comprovantes apresentados.  Quando o contribuinte declara despesas que não são dedutíveis ou apresenta informações inconsistentes, ele pode enfrentar problemas que vão desde simples correções até penalidades mais severas. A primeira consequência é cair na malha fina, onde a Receita retém a declaração para análise mais detalhada.  Nesse caso, o contribuinte precisará apresentar recibos, notas fiscais, laudos médicos e comprovar que o procedimento tinha finalidade terapêutica e foi realizado por um profissional habilitado (CRM/CRO). Se não houver comprovação suficiente, a dedução é automaticamente glosada, ou seja, rejeitada. Além disso, a Receita pode exigir o pagamento do imposto devido, acrescido de juros e multa, que pode chegar a 75% do valor do imposto não pago, podendo ser maior em casos de suspeita de fraude.  Em situações mais graves  como tentativa deliberada de burlar o sistema, documentos falsos ou despesas fictícias  o contribuinte pode enfrentar penalidades ainda maiores, incluindo multa qualificada de 150% e abertura de processo por crime tributário. Outro problema comum é o desencontro entre os valores declarados pelo contribuinte e as informações enviadas pela clínica ou pelo profissional à DMED. Qualquer divergência gera alerta automático para a Receita, aumentando o risco de fiscalização. Por isso, é essencial declarar apenas despesas realmente permitidas

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